Artigo - A luta faz a lei

“Este nosso slogan expressa muito bem as nossas ações por uma vida melhor para a Família Metalúrgica e o povo brasileiro em geral. Nossa atuação é sindical, trabalhista, social e política!

O governo anterior, vale lembrar, nunca nos recebeu. Agora temos diálogo aberto com o presidente Lula, o vice e ministro Alckmin e todos os demais ministros e ministras, que estão recebendo as nossas pautas de reivindicação e explicando as medidas que estão sendo anunciadas e efetivadas pelo atual governo.

Destacamos a retomada dos programas sociais, a lei da igualdade salarial para as mulheres, o piso da enfermagem, a disposição do governo em alavancar a reindustrialização do País, a nossa mobilização pelo retorno da política de valorização permanente do salário mínimo (item nº 1 da pauta da clas[1]se trabalhadora aprovada na Conclat 2022) e a incansável mobilização contra os juros altos que impedem um crescimento mais rápido e robusto da economia brasileira.

Também são importantes os debates sobre a valorização do movimento sindical representativo e atuante e o fortalecimento das negociações coletivas, o novo marco fiscal para descongelar o nefasto teto de gastos e uma reforma tributária que seja justa para a classe trabalhadora e garanta mais recursos para os investimentos produtivos e sociais.

Aderimos e convocamos todos para o “Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades”. Acesse @combateasdesigualdades nas redes sociais e participe!

Neste segundo semestre, para a Fa[1]mília Metalúrgica, vamos promover um Encontro dos Cipeiros Metalúrgicos, que além das ações por saúde e segurança, agora têm o direito por lei de agir contra os assédios moral e sexual nos locais de trabalho.

Nossa data-base é 1º de novembro, mas já estamos mobilizando a Família Metalúrgica de São Paulo e Mogi das Cruzes na Campanha Salarial 2023 unificada com os demais sindicatos paulistas. Somos mais de 700 mil me[1]talúrgicos no Estado de SP. Somos uma grande força trabalhista, mas nada cai do céu e precisaremos de muita pressão sobre os patrões.

Exigimos um significativo reajuste salarial, a manutenção das conquistas anteriores da Convenção Coletiva de Trabalho e a redução da jornada de trabalho, para gerar empregos e mais qualidade de vida para a Família Metalúrgica. E vamos lutar para aumentar o número de sócios e sócias para fortalecer a categoria e as negociações coletivas”.

* Este artigo foi publicado no Jornal O Metalúrgico


Miguel Torres
presidente interino da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos)

 

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