Vivemos em uma sociedade que conflitos são a regra, não a exceção. A humanidade nunca viveu um período que pudesse desfrutar de momentos de paz, são guerras entre países ou civis e a própria desigualdade no mundo gera uma onda de violência em várias regiões do mundo.

No momento atual estamos vendo a guerra entre Israel e Hamas, que está matando pessoas inocentes, principalmente do lado palestino, que estão sofrendo um verdadeiro massacre vindo da força bélica israelita.

Esses conflitos trazem a reflexão de que a humanidade precisa criar uma cultura de paz. Urgente.

O filósofo, escritor e líder budista Daisaku Ikeda diz: “Uma cultura de paz se inicia a partir do momento em que uma única pessoa se levanta e empreende uma ação corajosa, engajando-se também num amplo diálogo. A base encontra-se em conceder a cada pessoa o maior poder possível — em outras palavras, é a revolução humana do indivíduo”. 

Criar cidadãos que tem como objetivo a paz e principalmente tenha em seu âmago a solidariedade humana para que tenhamos um futuro de esperança.

É difícil pensar que isso seja possível. O mundo que vivemos é galgado no capitalismo, no lucro a qualquer custo, mesmo que pessoas morram de fome.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, sigla em inglês) divulgou dados sobre segurança alimentar e nutrição no mundo que mostram que 700 milhões de pessoas no planeta estão com fome neste momento e que 2,5 bilhões de pessoas estão em insegurança alimentar.

Minimizar ou melhor, erradicar conflitos, fome são questões cruciais para que o mundo seja um lugar melhor, mas para isso é necessária uma revolução, a revolução humana, onde cada indivíduo tem a consciência que pode contribuir para melhorar a nossa casa.