A Reforma Trabalhista que foi proposto pelo governo do presidente Michel Temer e que não teve nenhuma discussão com a classe trabalhadora, passou a valer desde o último dia 11 de novembro.
As mudanças foram inúmeras e ainda estamos confusos com, mas uma coisa é certa, o trabalhador é o maior prejudicado nessa história.
A negociação feita para que o Senado aprovasse a matéria era que o governo posteriormente modificaria a Reforma Trabalhista via Medida Provisória (MP), e assim o fez na terça-feira, 14 de novembro. Para muitos, a MP não melhorou em nada os pontos mais polêmicos da reforma.
Para termos a noção do que essa MP representa, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) externou que esse novo texto só piora a situação dos trabalhadores brasileiros, “a MP piorou a lei em muitos pontos. Por exemplo, a nova lei só se aplicava aos novos contratos de trabalho. Ou seja, aos contratos celebrados pós vigência da lei. A MP determina (Art. 2º) que “se aplica, na integralidade, aos contratos de trabalho vigentes.” Isto é, a todos os contratos, inclusive, os anteriores à lei".
Isso representa o que este governo pretende fazer com a vida dos trabalhadores, torna-la um inferno. Quem vai pagar o pato é os trabalhadores, com a desculpa que essas medidas gerarão emprego.
A luta do movimento sindical só aumentará a partir de agora. O sindicalismo brasileiro deverá se unir para que consiga fazer com o que o trabalhador brasileiro seja respeitado.
Boa leitura!
Sandra Campos Editora-Chefe
|