Olá, como vai?!
Estamos vivendo um ano crucial, na expectativa de dias melhores para o país e para cada um de nós. Há, no entanto, nuvens escuras no céu. Como nas tardes quentes de verão, tempestades e vendavais se sucedem. O país continua polarizado, tateando em busca de um farol que leve a um porto seguro. A economia patina, o desemprego se mantém elevado. A informalidade rouba dos trabalhadores direitos conquistados ao longo de décadas e inseridos na Constituição de 1988. Some-se a isso o temor de que também sejamos afetados pela epidemia do coronavirus (covid 19), que se espalha pela Europa e teve, em 25/2, o primeiro caso confirmado no Brasil, em São Paulo.
O Carnaval passou e essa é a realidade neste início de março, quando o Congresso retoma para valer suas atividades. Há o desafio de debater as reformas tributária e administrativa e analisar questões importantes como a Medida Provisória 905, que cria o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo e tenta impor nova reforma trabalhista.
Nesse cenário, também polarizado em São Paulo, em especial em torno da reforma da Previdência, a Mundo Sindical ouviu o que pensa o deputado estadual Teonílio Barba (PT). Ex-catador e metalúrgico, é um duro crítico dos programas de desestatizações, privatizações e fechamentos de empresas do governo João Doria. Ele diz que “o foco de Doria é doar dinheiro aos empresários”. Também ataca as mudanças na Constituição de 88, com o desmonte de direitos trabalhistas e conquistas sociais. Afirma que “a direita perdeu a vergonha” e que o sindicalismo, sozinho, não conseguirá reverter esse desmonte. “A mudança tem que começar pelo voto. É o caminho de luta.”
Temos para você várias reportagens importantes nesta edição. Saiba como vai tramitar a polêmica MP 905,que irá caducar se não for votada pelo Congresso até 20 de abril; e como está avançando na Câmara o debate em torno da PEC 196, que visa modernizar nossa estrutura sindical.
Saiba também como o deputado estadual Campos Machado (PTB) saiu em defesa de líderes de sindicatos do funcionalismo público estadual, chamados de “vagabundos” por um colega deputado durante debate sobre a reforma da Previdência na Alesp.
Não deixe de conhecer quem é e o que pensa Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, a nova presidente do Tribunal Superior do Trabalho. Ela assumiu o cargo em 19 de fevereiro, por um período de dois anos. Substituiu o ministro João Batista Brito Pereira. E sobre a reforma trabalhista de 2017, confira quais são as 8 questões que ainda estão pendentes no STF e que devem ser julgadas neste ano.
Em nossa seção “Sindicatos no espelho”, você poderá conferir três exemplos de luta em defesa dos trabalhadores:o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, presidido por Raquel Kobashi Gallinati. São 2.518 delegados da categoria no Estado de SP – quase dois mil deles associados ao Sindpesp; o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo (Sintetel), que acumula 78 anos de luta e pioneirismo emconquistas trabalhistas. “Sempre foi um sindicato de vanguarda, de inovação”, diz o presidente Almir Munhoz. Possui 50 mil associados – 20% dos trabalhadores de sua base; e o Sindicato dos Padeiros de São Paulo. O presidente Chiquinho Pereira, diz que “o maior desafio é manter a dignidade do trabalhador, manter as conquistas e evitar o pior”. Reúne 70 mil trabalhadores na base, 35% deles - quase 25 mil - associados. Por último, não perca nosso Giro Sindical.
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Beijos,
Sandra Campos Editoral da Revista e Portal Mundo Sindical Celular 11-948-137-799
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