Notícia - CSN solicita adiamento de reunião sobre Acordo Coletivo


VOLTA REDONDA 


O Acordo Coletivo dos metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) parece estar longe de ser fechado. Depois de uma rápida reunião, realizada na manhã de ontem no antigo Escritório Central da CSN, a empresa solicitou o adiamento da rodada de negociação para hoje, às 9 horas, no mesmo local.


A direção do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense garante que não vai aceitar, de maneira alguma, a retirada de direitos já conquistados pelos trabalhadores. Por isso, não está descartada a possibilidade de uma greve na Usina Presidente Vargas (UPV). Isso foi o que garantiu o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos.



A CSN chamou o Sindicato dos Metalúrgicos para essa nova rodada de negociação depois de um tempo sem informações sobre o Acordo Coletivo. Quando foi informada da reunião, a direção do Sindicato prometeu estar em peso no encontro na esperança de que a empresa apresentasse alguma proposta que pudesse ser levada à votação para os trabalhadores, mas não foi o que aconteceu. De acordo com o presidente do Sindicato, nenhuma proposta foi levada para a discussão. 


Vale lembrar que na rodada de negociação, que aconteceu no último dia 16, os representantes do Sindicato acabaram rejeitando a proposta da CSN na mesa de negociação. É importante ressaltar que, a empresa queria estender a validade do acordo coletivo até  2018, com reajustes de  6,5%, sendo 5% mais 1,5% pela compra de benefícios em janeiro de 2017 e mais 50% do INPC acumulado de 2016/2017 mais 1,5% pela compra de benefícios em maio de 2017. Além disso, ofereceu um crédito extra de R$ 1 mil no cartão Alimentação, divididos em cinco parcelas de R$ 200 consecutivas de agosto a dezembro de 2016, sem participação do trabalhador, como também a volta do turno de oito horas, com pagamento de R$ 1 mil de bônus, suspensão do residual de hora noturna, fim da estabilidade adicional da gestação, pagamento de creche até o bebê completar um ano, suspensão do empréstimo pessoal, redução do abono de férias para 33,33%, aumento da coparticipação para 20% no Cartão Alimentação, pagamento limitado a 20% da diferença salarial no caso de substituição e  início imediato do banco de horas de 180 dias para toda a empresa.


Fonte:  A Voz da Cidade - 26/08/2016


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