Notícia - Centrais reafirmam parar o Brasil caso o governo insista em votar a reforma da Previdência

Vagner Freitas, presidente da CUT  destacou ainda que  “o desespero do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que foi à televisão dizer que os deputados têm que votar ainda esse ano, contrariando a fala do senador Romero Jucá (PMDB-RO) que, minutos antes, havia dito que só eles (governo) só votariam em 2018″ . Segundo êle , só com muita mobilização da classe trabalhadora “é que podemos engavetar de vez a proposta que eles chamam de reforma e é, na verdade, uma medida que vai acabar com a aposentadoria”.

Para o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, ” a mudança de data significa uma conquista da ação dos trabalhadores e da sociedade. Devemos seguir firme, organizados e buscando um consenso em torno de uma reforma que garanta justiça social, e não apenas o agrado do sistema financeiro e daqueles que nada contribuem, como o Agronegócio.”

A reunião contou com a participação de diversas categorias, entre elas, o Sindicato dos Condutores de São Paulo e do Sindicato dos Metroviários. Ambas reafirmaram o compromisso de parar São Paulo caso a Reforma da Previência entre em votação.

“É unâmine nas bases que a proposta de reforma do governo é inaceitável. A CTB e as demais centrais reiteraram a orientação para as suas bases de resistência total. Iremos manter nossa agenda e nos materemos em estado de alerta contra mais esse ataque”, afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo.

Ele emendou: “As centrais reafirmam sua posição unitáriada contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la”.

Ao final da reunião, as centrais reiteraram a posição da última nota: “As centrais sindicais repudiam e denunciam como mentirosa e contrária aos interesses do povo brasileiro a campanha que o governo Michel Temer vem promovendo para aprovar a contrarreforma da Previdência”. E avisam: “Se colocar para votar, o Brasil vai parar”.

Orientação para as bases

Foto: Roberto Parizotti

Adilson completou que “a orientação para toda a base da CTB é organizar manifestações, panfletagens, atos, pressão nas bases dos parlamentares como estratégia de ação para aquecer o estado permanente de greve. Lutar é a nossa palavra de ordem”.

JORNADA DE LUTAS CONTRA O DESMONTE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E EM DEFESA DOS DIREITOS

? Plenária do Sindicato dos Metroviários de São Paulo hoje 14/12, às 18h30 na sede do sindicato;

? Continua a pressão sobre os deputados em atividades públicas, aeroportos e no congresso nacional;

? Realização de plenárias, assembleias e reuniões com sindicatos para construir o calendário de luta;

? Intensificar a pressão no Congresso Nacional;

? Reforçar as blitz nos aeroportos;


Fonte:  Rádio Peão Brasil - 15/12/2017


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