Sindicalistas e jornalistas de diferentes sindicatos filiados à CUT São Paulo reuniram-se na quinta-feira (8) na sede da Central, no centro da capital paulista, para debater estratégias de comunicação em defesa da aposentadoria.
Diante da atual conjuntura de desmontes e retirada de direitos, em 2018 aumentou o número de participantes da Rede de Comunicadores da CUT-SP.
No próximo dia 19, categorias do serviço público e do funcionalismo farão greve contra a reforma da Previdência, proposta feita pelo governo ilegítimo de Michel Temer (MDB), que pretende votar a medida até o final de fevereiro. No mesmo dia em que as categorias irão cruzar os braços, está marcada para começar, no plenário da Câmara, a análise do texto.
A avaliação das entidades é que a medida que alterará regras do sistema previdenciário é impopular, construída de cima para baixo, como mostra a pesquisa feita pela CUT São Paulo nas redes sociais, que teve início no final de janeiro. Até o momento, do total de participantes, 88% responderam ser a favor de uma greve no Brasil.
O encontro com jornalistas foi coordenado pela secretária de Comunicação da CUT-SP, Adriana Magalhães, e contou com a presença de sindicatos do estado de São Paulo, do diretor de redação da Rede Brasil Atual, Paulo Salvador, do secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, e dos dirigentes da CUT Nacional, Roni Barbosa e Admirson Medeiros Ferro Júnior, que estão à frente da comunicação sindical da Central no Brasil.