Notícia - Troca de poder após 36 anos gera acusações em confederação do comércio

Os dois grupos que devem se enfrentar nas eleições da CNC (Confederação Nacional do Comércio) trocam acusações.

 

Depois de 36 anos de liderança de Antonio Santos, a entidade, cuja receita prevista para este ano é de R$ 12 bilhões, terá no dia 27 de setembro uma eleição disputada por mais de uma chapa.

 

O grupo de oposição definiu que será representado por Adelmir Santana, da Fecomércio-DF. Já é o segundo nome que a corrente testa, depois da tentativa com o deputado federal Laércio Oliveira (PP-SE), do Sergipe.

 

“Eu havia sido escolhido em janeiro e fiz enfrentamentos na diretoria sozinho. Isso me trouxe desgaste na CNC, e o grupo achou que, se trocássemos o nome, talvez nós nos fortalecêssemos”, diz Oliveira. 

A corrente tem cerca de 5 dos 28 votos, afirma o candidato Adelmir Santana.

 

“Estou na luta para explicar que não se pode continuar com essa forma de gerir as coisas”, afirma. O oposicionista diz que o nome da situação, José Roberto Tadros, tem uma “mácula”: uma multa do TCU por nepotismo.

 

Quando Tadros era do conselho do Sebrae-AM, seu filho tinha cargo na entidade. Ele diz que vai recorrer e que o tribunal não entende o funcionamento do Sebrae.

 

Tadros diz que seu concorrente também elegeu o presidente atual: “O Adelmir está na entidade há 20 anos. Se esse grupo está à frente da CNC por 36 anos, foi com o voto dele”.

 

Ele não nega a sintonia com o incumbente, mas diz ser independente. “Tenho carreira sindical e sou formado em direito, não sou vassalo de ninguém.”

 

O mercado livre de energia (em que clientes escolhem de quem contratar) se tornou menos vantajoso para novos clientes em 2018, sobretudo em São Paulo, segundo a comercializadora FDR.

 

O estado caiu cinco posições, desde janeiro, no ranking da companhia que mede quão viável seria migrar.

 

O reajuste tarifário das distribuidoras paulistas está menor que no resto do país e o preço a curto prazo, usado como referência, está acima da média histórica, diz o diretor-executivo, Erick Azevedo.

 

Uma migração mais forte rumo ao ambiente livre só deverá ocorrer em 2020, após o próximo ciclo de chuvas, diz Paulo Toledo, da Ecom.

 

“Temos aconselhado algumas empresas a não migrar este ano, apenas para prepararem toda a operação para quando os preços caírem.”


Fonte:  Folha de S.Paulo - 20/06/2018


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