Notícia - A importância da participação popular nas eleições 2018

Mais do que nunca na recente história do Brasil, as eleições presidenciais tiveram uma repercussão tão grande. Todo o processo eleitoral é importante, assim como é fundamental que toda a população participe efetivamente desse momento, a fim de escolher  representantes, pesquisando a vida dos candidatos, seus projetos e comparando as propostas de governo.


O distanciamento popular das decisões políticas gera, muitas vezes, consequências irreversíveis para a sociedade, basta ver o exemplo da PEC 241, que estabelece o teto de gastos públicos, congelando investimentos sociais nas áreas de educação e saúde, dentre outros temas, que interferem diretamente no cotidiano de nossas vidas.

Contudo, o reflexo dessa medida veio mais rápido do que se imaginava, pois o incêndio no Museu Nacional é consequência direta desse Projeto, já que, apesar dos repasses de verba para manutenção do museu serem menores do que os orçamentos anuais da entidade, em 2018 a instituição recebeu apenas R$ 54 mil do Governo Federal para prevenção de acidentes. 

Um verdadeiro absurdo, se comparada a importância que aquele bem público tinha para a humanidade. Além disso, temos que levar em conta o fator educação, que já não é dos melhores, mas sofrerá um agravamento ainda maior nos próximos anos, sucateando, ainda mais, o ensino público, distanciando o conhecimento e a aprendizagem de uma gama enorme de jovens

Enfim, a política faz parte da vida de todos os cidadãos e cidadãs e, em especial nesse momento, nunca foi tão certo o provérbio que dizia: “Quem não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier”. 

Hoje estamos diante de um dilema muito sério, fruto da nossa democracia, em que, de um lado temos projetos de governo progressistas e com foco no crescimento econômico e no desenvolvimento do país com justiça social, frente a propostas com uma roupagem mais centralizadas, mas que darão continuidade ao entreguismo escancarado no governo Temer e a propostas ultradireitistas, que defendem o regresso da ditadura, a tortura, o racismo, a homofobia e até mesmo o armamento de crianças, criando um retrocesso gritante em temas tão sensíveis à nossa sociedade, que às custas de muita luta já avançaram, mas que correm o grande risco de voltar a estaca zero. Inaceitável!

Assim, a decisão que tomarmos em 07 de outubro, dia da eleição no primeiro turno, carrega não só uma escolha, mas, sim, a responsabilidade de fato do "Brasil que realmente queremos", com distribuição de renda, educação de qualidade, pleno emprego, salários dignos e justiça para todos e todas, com representantes que de fato legislam pelos anseios dos trabalhadores e trabalhadoras, e não por benefícios escusos e negociatas na calada da noite.


Fonte:  Sintratel-SP - 21/09/2018


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