A taxa de desemprego subiu para 11,6% no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2020 e atinge 12,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), divulgados nesta terça-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de informalidade (40,6%) da população ocupada, que é de 93,7 milhões de pessoas, atinge 38 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, sem direitos, sem renda em épocas de isolamento social para conter a disseminação do coronavírus (Covid-19).
Tanto desempregados quanto informais estão esperando o governo de Jair Bolsonaro apresentar rapidamente uma solução que garanta a todos o mínimo para sobreviver. Nesta segunda-feira (30), o Senado aprovou proposta de renda básica mínima que pode garantir até R$ 1.200,00 por família, mas tem várias travas na lei que impedem que desempregados, por exemplo, recebam o benefício. E pior, Bolsonaro precisa sancionar e regulamentar para as pessoas começarem a receber. Nas redes sociais já começou a campanha “Libera, Bolsonaro”.
Mais dados sobre a pesquisa de desemprego
O total de trabalhadores e trabalhadoras subutilizados, atinge 26,8 milhões de pessoas.
Já o total de desalentados, pessoas que nem procuram mais emprego por cansaram de tentar e não conseguiram uma vaga, é de 4,7 milhões.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado foi estimado em 33,6 milhões.
Já os sem carteira assinada no setor privado foi de 11,6 milhões de pessoas.
O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,5 milhões de pessoas e ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior. Já em relação ao mesmo período de 2019, houve alta de 3,2% (mais 766 mil pessoas).