“Eu acredito que as pessoas que nunca vieram pra luta vão vir agora porque todos os trabalhadores e trabalhadoras dos correios serão atingidos pela retirada de direitos que a atual direção da empresa quer impor”, afirmou Elias Diviza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo (Sintect-SP).
A declaração do dirigente foi feita durante live que reuniu na sexta (31) presidentes de sindicatos filiados à Federação Interestadual de Trabalhadores e Trabalhadoras dos correios (Findect). Em reunião nesta segunda-feira (3), a Findect e a Fentect decidiram realizar uma assembleia unificada no dia 17 de agosto. A greve não está descartada.
O objetivo da direção da empresa e do governo federal é derrubar a validade do acordo até 2021 e o compartilhamento do convênio médico. De acordo com comunicado da Fintect, se o STF manter a liminar concedida pelo Ministro Toffoli aos Correios os trabalhadores e trabalhadoras da empresa terão os rendimentos reduzidos à metade.
A partir do dia 14 de agosto o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar a ação proposta pela direção dos correios. “A direção atual quer enxugar os Correios para poder lá na frente privatizar seguindo os planos do Paulo Guedes”, ressaltou o presidente do Sintect-SP. “A nossa expectativa é que o STF decida a favor dos trabalhadores e trabalhadoras”, reiterou Diviza.
Para o dirigente é a hora de cada trabalhador e trabalhadora entrar na rede social para protestar contra o ataque aos direitos de quem trabalha nos correios. “Que cada liderança converse com trabalhadores e trabalhadoras e esclareça o que estamos fazendo. Temos que mostrar que a nossa força é legítima e que cada direito foi conseguido através de luta”.