Notícia - Centrais Sindicais preparam lutas por vacinação e ato em defesa do emprego na Ford

As Centrais Sindicais, entre as quais a CSP-Conlutas, realizaram uma reunião virtual nesta sexta-feira (15) e aprovaram um calendário de lutas com ações contra os ataques do governo Bolsonaro à classe trabalhadora.

Uma das importantes ações é o ato, convocado para a próxima quinta-feira (21), em defesa do emprego na Ford. A empresa anunciou o fechamento de todas as unidades no Brasil. A ação também é em defesa da soberania do país.

A CSP-Conlutas se incorpora a data com a exigência de além de não fechamento, nacionalização – estatização da empresa sob o controle dos trabalhadores para garantir empregos e direitos.

Terão manifestações nas concessionárias da Ford, mas também assembleias nas fábricas e nos locais de trabalho pelo país.

AS Centrais debateram ser um absurdo o fechamento da Ford no Brasil, que tinha uma lucratividade grande, e que no período de crise, se livraram das responsabilidades que tem com os trabalhadores, após 20 anos de exploração dessa força de trabalho.

Na agenda de mobilizações também  está prevista integração ao panelaço “Sem oxigênio, sem vacina sem governo” que ocorre nesta sexta, às 20h30, promovido por entidades sociais.

Na segunda-feira (18), também haverá um ato virtual, no período da tarde, em defesa da campanha emergente de vacinação.

As Centrais assumem a frente da campanha por exigência de vacina para todos, assim como a luta contra a reestruturação no Banco do Brasil, e as mudanças que estão sendo propostas como o PDV (Plano de Demissão Voluntária) e o fechamento de agencias, que é uma política voltada para sedimentar o terreno para privatizar o Banco.

Outra importante data de luta é a incorporação nas manifestações dos servidores públicos, com uma jornada de lutas que se inicia no dia 24 de janeiro, com uma série de atividades, como protestos e lives. Um ato nacional está sendo convocado para o dia 1° fevereiro (presencial e virtual), contra a Reforma Administrativa, que transfere bens públicos à iniciativa privada, o que acarretará perda de emprego e prejuízos a esse serviço prestado à população mais pobre.

Nesta atividade também será denunciada a falta de políticas do governo Bolsonaro para o combate à pandemia, e a exigência para uma agenda de vacinação imediata, gratuita e para todos.

Uma próxima reunião de avaliação dessas atividades será realizada pelas Centrais no dia 25 de janeiro.

A reunião teve a participação dos integrantes da Secretaria Executiva Nacional Paulo Barela e Luiz Carlos Prates.

Barela avalia que essa reunião foi um importante balizador para preparar as lutas que estão por vir. “É importante a realização dessa reunião e seus encaminhamentos, mas isso ainda é muito limitado, as centrais precisam ter um processo de organização por baixo, embora as dificuldades em meio à pandemia, mas é fundamental que a mobilização se dê com discussões amplas na base e avance no processo de exigência de vacina para todos, quarentena geral,auxilio emergencial e contra a reforma administrativa e privatizações”, aponta.

Barela defende ainda a ruptura com esse governo que está acabando com a vida e direitos da população. “Estamos à frente de uma campanha pelo fora Bolsonaro, Mourão, Pazuello e toda essa corja, que se não saírem do poder não haverá solução para crise econômica e pandêmica, achamos que a única solução é governo da classe trabalhadora,um governo socialista”, salientou.


Fonte:  CSP-Conlutas - 15/01/2021


Comentários

 

O Mundo Sindical e os cookies: nós usamos os cookies para guardar estatísticas de visitas, melhorando sua experiência de navegação.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.