Metroviários não aceitam arrocho salarial, calote das PRs e de outros direitos. Contra o desrespeito de Doria e direção do Metrô, os metroviários aprovaram uma paralisação para a próxima quarta-feira (12/5). Mobilização total!

Nas três reuniões de negociação, a empresa repetiu que não vai reajustar os salários e benefícios e confirmou o calote nas PRs de 2019 e 2020 e nos steps. Acrescentou ao pacote de maldades a retirada do auxílio-transporte e do Adicional Risco de Vida. A lista dos ataques é maior e já foi mostrada à categoria.

Por conta disso a assembleia on-line da categoria, realizada entre os dias 4/5 e 5/5, aprovou a greve a partir da 0h de 12/5. Dos 1.800 participantes, 1.637 (90,94%) aprovaram a decisão de paralisação como forma de resistir aos ataques do Metrô e do governo Doria.

Na assembleia foi aprovado, também, o formato das lives do Sindicato com apresentação dos 3 coordenadores, seguida de 1 intervenção a favor e 1 contra das propostas apresentadas para a assembleia.

No final de abril, os trabalhadores da Sabesp fecharam a sua campanha salarial com o governo. Conseguiram a renovação do ACT e reajuste salarial acima de 7%. O tratamento dado aos metroviários é diferente. Há uma completa intransigência de Doria e empresa. Por isso, a greve é necessária.
Vamos lutar e conseguir reposição salarial baseada no IPC-Fipe dos últimos 2 anos de 9,72%, reposição de VR e VA de 29%, recuperar os direitos e manutenção do ACT. Nenhum direito a menos! Veja o calendário aprovado pela assembleia de 11/5.

CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÕES

Continua o uso de adesivos e coletes até 11/5 (dia da assembleia)

• 10/5, a partir das 23h30, SETORIAL UNIFICADA da Manutenção noturna na Sé
• 11/5, ATO PRESENCIAL, às 10h, no CCO, com caminhada até a Secretaria de Transportes Metropolitanos (caminhada a ser avaliada na concentração)
• 11/5: retirada de uniforme na Operação, Seguranças usarão o colete
• 11/5: ASSEMBLEIA
• 12/5: GREVE