Notícia - G20: Nova Central participa de discussões sobre Igualdade de Gênero e Novas Tecnologias

Terminou na última quarta-feira (24) a última reunião do Grupo Técnico sobre Emprego do G20 Brasil , em Fortaleza (CE). Foi uma etapa crucial com os representantes dos países do Grupo que discutiram os avanços na Declaração Ministerial sobre Emprego e Novas Tecnologias. A reunião, que se destacou pela sua abordagem atualizada e avançada e os trabalhos em quatro prioridades principais, com ênfase especial na igualdade de gênero e nos desafios impostos pelas novas tecnologias, como a inteligência artificial. 

“É importante ressaltar que o resultado positivo conquistado pelo GT sobre Emprego reflete um pedido do presidente Lula e também uma solicitação feita pelo ministro Luiz Marinho”, explica a chefe da Assessoria de Relações Internacionais, Maíra Lacerda. Segundo ela, a proposta do governo brasileiro foi que a edição G20 Brasil não fosse um fórum somente de conversa e sim com decisões que pudessem ser aplicadas na prática.

Gênero no Mundo do Trabalho - A igualdade de gênero no ambiente de trabalho emergiu como uma das prioridades mais discutidas. Palestrantes expressaram entusiasmo sobre os avanços nessa área, destacando a importância de promover a diversidade e a inclusão no mercado de trabalho. A discussão abordou a necessidade urgente de garantir que as mulheres tenham oportunidades iguais de avançar em suas carreiras e ocupar posições de liderança.

“É fundamental que se tenha em mente a necessidade urgente para a construção da igualdade de oportunidades na vida e no trabalho. Promover igualdade inclusão e justiça social são principais prioridades dos sindicatos. Qualquer crise que aconteça nós mulheres somos as primeiras a sofrerem os impactos negativos . Quando tem as demissões, nós mulheres somos as primeiras a serem demitidas. Sofremos na pandemia, com crises climáticas. Somos a maioria da população mundial. No Brasil temos maior escolaridade que os homens. Somos 52% da população, o maior eleitorado e estamos sub representadas na política o que não é diferente no movimento sindical onde tem categorias majoritariamente de homens e os sindicatos”, disse Sonia Zerino, secretária para Assuntos da Mulher da NCST.

“Gostaria de ressaltar a importância da inclusão por parte da presidência do G20 desse tema "Do salário mínimo ao Digno" o caminho para a equidade e a erradicação da pobreza. No Brasil no ano passado em negociação com as Centrais Sindicais Brasileiras retomamos a política de valorização do salário mínimo, que estabelece a correção com reposição da inflação medida pelo índice do INPC e a título de aumento real o acréscimo da variação do Produto interno Bruto de dois anos anteriores. Nos governos de Lula e Dilma está política do foi responsável por garantir mais de 70% de aumento real ao salário mínimo nacional. Ao debatermos salário digno, a ao analisar o valor R$ 1412,00 ( hum mil quatrocentos e doze reais) que equivale a pouco mais de U$ 250 doláres nos remete a pensar e retomar pauta do salário mínimo constitucional”, disse Denilson Pestana, secretário de Relações Internacionais da NCST e  presidente da NCST-PR. 

Tecnologias - Outro ponto central das discussões foi o impacto das novas tecnologias no mundo do trabalho. A revolução tecnológica, especialmente com a ascensão da inteligência artificial, está transformando rapidamente o setor. Os participantes reconheceram a necessidade de adaptar políticas e práticas para acompanhar essas mudanças e enfrentar os desafios que elas apresentam.

G20 - Os países que compõem o G20 são: Argentina, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos, União Europeia (representada pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu). Além desses, a União Africana se juntou ao G20 como seu 21º membro. 


Fonte:  Informações do MTE e adaptações da Imprensa Nova Central - 26/07/2024


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