Foi iniciado nesta quinta-feira, em Fortaleza, na Unifor, o 8º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental. “O país está em chamas. O Brasil precisa enfrentar a emergência climática”, alertou Dal Marcondes (Envolverde) na abertura do evento, que se estende até sábado.
Também coordenador da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA), Marcondes observou que “a pauta ambiental é de conexão de conhecimentos. Busca trazer o fato, suas consequências e o necessário para enfrentá-los”. O jornalismo ambiental, segundo ele,
vem oferecendo há muito tempo o fato que pode ocorrer.
Para Dal Marcondes, o Nordeste, visto antes pelo fenômeno da seca, hoje é modelo para o país na forma como lida com o clima semiárido. A realização do evento numa Universidade do Nordeste, na avaliação do jornalista, é importante pelo papel de engajar as novas gerações, com o jornalismo ambiental que envolve jornalismo, ciência e futuro.
Participaram da abertura do evento o coordenador do curso de Jornalismo da Unifor, Wagner Borges; a professora do curso, na Unifor, Maristela Crispim e a presidente da Federação Nacional dos Jornalista (FENAJ), Samira de Castro.
Maristela Crispim (EcoNordeste) disse que a realização do Congresso realiza um desafio que há tempos foi colocado pela Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental para trazer o evento para o Nordeste. Todas palestras que estão sendo transmitidas pelo YouTube, serão gravadas e podem acessadas depois. “A desinformação causa dano maior”, afirmou, Samira de Castro enfatizou que a pauta ambiental já está na urgência do Brasil, e fez uma recomendação aos jornalistas que cobrem o setor: “Precisamos atuar em rede para nos proteger”. A líder sindical defendeu que o jornalismo ambiental “precisa ser uma pauta, não de nicho, mas que traga as repercussões econômicas, sociais e ambientais do fato”.