“A gente espera que a Fepal saia mais fortalecida disso para reorganizar mais fortemente as comunidades, enfrentar o desafio comunicacional no Brasil, o desafio de se conectar melhor com a solidariedade e ajudar a organizá-la.”
Em relação ao desafio da comunicação, o presidente da Fepal aponta que é fundamental melhorar a capacidade de comunicação institucional da organização em relação às instituições do Estado brasileiro, como o Parlamento e o governo federal, mas também com as instituições da sociedade brasileira, como os movimentos populares e organizações governamentais.
Um dos objetivos estratégicos da Fepal, neste sentido, é fazer uma aproximação com as universidades brasileiras, que ele classifica como “um grande campo de enfrentamento para torná-las território livre com apartheid.”
Programação
Na primeira rodada de debates, haverá a mesa temática “O novo mundo árabe e seus reflexos na comunidade árabe brasileira”, com a presença das professoras e pesquisadoras Samira Adel Osman e Natália Calfat e do jornalista, comentarista político e internacional e professor Bruno Beaklini.
Às 16h30 também haverá a mesa de debates sobre “O apartheid na Palestina e suas implicações”, com o secretário de Direitos Humanos da Fepal, Fábio Bacila Sahd, e o professor de relações internacionais Bruno Huberman.
A mesa “A importância e o papel da solidariedade à Palestina” contará com Misiara Oliveira, militante do movimento solidário à Palestina desde a década de 1980 e integrante da Executiva Nacional do PT, Julia Köpf, secretária-geral da União Brasileira dos Estudantes, e Thiago Ávila, internacionalista e um dos organizadores da Flotilha da Liberdade.
Já o debate “O genocídio na Palestina e o Direito Internacional” terá na mesa o professor e pesquisador Salem Nasser, o titular da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Fepal, Nasser Judeh, e o ex-perito do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sami El Jundi.
A segunda rodada de debates, às 18h, contará com uma mesa sobre o tema “Palestina: o primeiro genocídio televisionado da história”, com Marcos Feres, coordenador de comunicação da Fepal, Andrew Fishman, jornalista do Intercept Brasil, a ativista e comunicadora Hyatt Omar, Norian Segatto, diretor da Federação Nacional dos Jornalistas e José Reinaldo de Carvalho, editor de Internacional do Brasil 247.
No mesmo horário, terá lugar a mesa sobre “O papel literário e artístico na libertação da Palestina”, com o escritor Milton Hatoum, a estudante e ativista Aycha Sleiman, o historiador Rafael Domingos Oliveira, o jornalista Tadeu Breda e o artista Kleber Pagu, responsável pelo mural “Palestina Livre – Genocídios Nunca Mais”, no centro de São Paulo.
Também ocorrerá a mesa de debates “Boicote, desinvestimento e sanções contra o Apartheid na Palestina”, com a presença de Andressa Soares, coordenadora para a América Latina do Comitê Nacional Palestina do Movimento BDS, a professora e pesquisadora Arlene Clemesha e Pedro Charbel, que já atuou como observador internacional na Cisjordânia.
Por fim, também às 18h, a mesa “‘Antissemitismo’, arma do sionismo para a ocupação da Palestina” terá como debatedores o jornalista Breno Altman e Isadora Szklo, fundadora do coletivo Vozes Judaicas por Libertação.
Após a finalização dos debates, às 20h30 terá lugar a Grande Plenária de Solidariedade ao Povo Palestino, também aberta ao público e com a presença de movimentos populares e comitês de solidariedade à Palestina.
Para mais informações sobre os debatedores e as salas onde ocorrerá cada debate, veja a programação completa das atividades livres do segundo dia de Congresso.