Para lutar por reajuste salarial acima da inflação e a ampliação de direitos econômicos e sociais, a categoria vidreira no estado de São Paulo já está nas ruas e portas de fábricas com a Campanha Salarial 2024-2025. A ação teve início na segunda-feira, 23 de setembro, com assembleias durante a troca de turnos dos trabalhadores e trabalhadoras na empresa AGC Vidros, em Guaratinguetá (SP).
Conduzida pelo Sindicato dos Vidreiros e Vidreiras, a Campanha tem o mesmo formato de luta dos anos anteriores, com a realização de assembleias itinerantes nas portas das principais empresas do ramo vidreiro na capital, interior e Grande São Paulo. Esse modelo garante ampla participação da categoria nas discussões, além de possibilitar encaminhamentos rápidos após as rodadas de negociações com o sindicato patronal na Fiesp.
Neste ano, a Campanha faz alusão a um campeonato de futebol, na qual os vidreiros, com empenho e luta, buscam vitórias nas negociações com os patrões.
A data-base dos vidreiros e vidreiras ocorre em dezembro e, atualmente, a categoria possui uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com 72 cláusulas, que devem ser cumpridas e respeitadas pelos patrões. Ou seja, além da luta pelo reajuste salarial com aumento real, a categoria pauta a manutenção e ampliação das conquistas da CCT.
No ano passado, a luta da categoria conquistou mudanças como o auxílio creche, que passou a permitir que pais ou pessoas que possuem a guarda exclusiva da criança também tenham acesso ao benefício, e a Licença Maria da Penha, que ampliou as medidas de afastamento para trabalhadoras vítimas de violência doméstica.