Denunciar o que está errado pela imprensa é a sua missão, e isso é algo que o ICL (Instituto Conhecimento Liberta) está sendo alvo de intimidação depois de realizar uma denúncia.
Eduardo Moreira, que lidera todo o time do ICL Notícias, tem denunciado o site de acompanhantes Fatal Model, pois o anúncio do serviço deles foi veiculado em um jogo de futebol pelo campeonato brasileiro em um domingo à tarde.
“A paixão das crianças é o futebol, aí elas veem isso aqui e entram no site para saber o que é, a propaganda é feita para isso… E se depararam com a maior plataforma de acompanhantes do Brasil”, criticou Eduardo Moreira no programa ICL Notícias — 1ª Edição do dia 16 de setembro.
Desde então, a plataforma Fatal Model tem deturpado a fala do Moreira e ontem, 26 de setembro, a empresa estacionou um caminhão com baú e pessoas estavam fotografando os funcionários que entravam na sede como forma de intimidação.
Agora de manhã um caminhão da Fatal Model está em frente à sede do ICL, tirando fotos das pessoas que entram no prédio”, disse Edu. “É pra intimidar a gente. Eu já tinha falado do perigo que é a gente denunciar essa empresa que está fazendo propaganda em horário não devido”, falou Eduardo Moreira em vídeo publicado em suas redes sociais.
Entidades de classe já publicaram notas de apoio ao ICL e seus funcionários.
O Instituto Vladimir Herzog escreveu na nota:
“O Instituto Vladimir Herzog vem a público repudiar, nos mais fortes termos, a tentativa de intimidação contra o Instituto Conhecimento Liberta (ICL) na manhã de hoje (26). É inaceitável que a Fatal Model, uma empresa privada, alvo de denúncias jornalísticas, atente contra a segurança de profissionais da imprensa. Tal ação, ilegal e criminosa não pode passar impune, pois ao atacar jornalistas, a empresa ataca também a democracia brasileira e o direito à informação de interesse público.”
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A Associação Brasileira de Imprensa também divulgou nota de repúdio com a intimidação sofrida pelo ICL.
Consta na nota:
“Trata-se de intimidação, pois o ICL Notícias questionou, em 16 de setembro, a legalidade dessa plataforma de promoção de encontros sexuais anunciar livremente em estádios de futebol frequentados inclusive por menores de idade. É óbvio que esses anúncios deveriam ser proibidos nesses espaços, assim como torna-se indispensável impedir que empresas/plataformas do gênero patrocinem clubes esportivos.”
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