Por essa o governador Marconi Perillo (PSDB) provavelmente não esperava. O funcionalismo publico estadual acatou o chamamento de suas lideranças sindicais e fez na manhã desta terça-feira (18) uma mobilização com centenas de pessoas, doze carros de som e uma carreata que ocupou a Avenida Goiás por vários quarteirões.
Cerca de 40 entidades se fizeram presentes na grande manifestação dos servidores públicos estaduais, que teve à frente o Fórum dos Servidores e do Serviço Público do Estado de Goiás, a Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego) e o Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde), para citar apenas alguns. Parlamentares como os deputados estaduais Mauro Rubem (PT) e Major Araújo (PRB), se juntaram aos manifestantes.
A carreata/passeata dos servidores públicos estaduais teve um único objetivo: exigir do governo Marconi o pagamento integral da data-base de 6,2%. "Parcelar esse porcentual em quatro parcelas anuas de 1,52% não é proposta. É provocação", assinalou a presidenta da CUT-GO, Bia de Lima. Ela lembra que a data-base é um direito dos todos(as) os(as) trabalhadores(as) como forma de recuperar as perdas inflacionárias ao longo do ano.
"Vamos nos unir na luta pelo pagamento integral da data-base. O respeito a este direito é o mínimo que um gestor pode fazer pelo funcionalismo publico, que a cada ano que passa tem a sua carreira achatada pelo governo e sofre com as perdas salariais", completam as presidentas do Sintego e do Sindisaúde (duas entidades filiadas à CUT-GO), respectivamente Iêda Leal e Fátima Veloso.
No final da manhã desta terça-feira, depois de muita pressão, o secretário estadual de Gestão e Planejamento, Giuseppe Vecci, recebeu uma comissão do Fórum em Defesa dos Servidores e dos Serviços Públicos, da qual fez parte a presidenta da CUT-GO, Bia de Lima. "O governo alega falta de dinheiro. Ou seja, está mais que constatado que o servidor público não é prioridade para este Estado. Não vamos permitir o parcelamento e todo esse descaso. Uma nova manifestação está marcada para o dia 27 com mais de 20 entidades. Não iremos abrir mão dos nossos direitos. Data-base integral já!"
Fonte: Maisa Lima/CUT-GO
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18/06/2013
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