Na última sexta-feira (13) funcionários de escolas e faculdades técnicas do Estado de São Paulo (Etecs e Fatecs) decidiram entram em greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores do Centro Paula Souza querem 58% de aumento para professores e 71% para funcionários. Além disso, pretendem reajuste de 15% do ano passado até este mês, que é a data-base da categoria. Um dia antes do ato que deu início à greve da categoria o governador do estado ofereceu reajuste de 11%.
"Nossa perda acumulada é tão imensa. Estamos sem reajuste salarial desde 2005. Esses valores estão equivocados em relação ao mercado que atendemos. Formamos técnicos. Um aluno meu, se dá aula no Senai, pode ganhar até R$ 21 hora-aula", afirma Silvia Helena de Lima, membro do sindicato.
A greve é por tempo indeterminado e, de acordo com Silvia, atingiu 70 unidades no interior. O Centro Paula Souza diz ter feito contato com as 247 unidades - entre Fatecs e Etecs -, e teve resposta de 239. Dessas, 204 informaram que não vão aderir à greve e 13, que vão aderir parcialmente.
Na Etec Basilides de Godoy, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, professores já anunciaram que não vão dar aulas segunda-feira e terça-feira. A última greve dos funcionários das Fatecs e Etecs foi em 2004.
Mais de 500 pessoas participam de ato de lançamento da greve no Centro Paula Souza, em São Paulo.
Um grande ato na sexta-feira, 13 de maio, com mais de 500 pessoas, lançou a greve dos funcionários e professores das escolas técnicas (ETECs) e faculdades de tecnologia (FATECs).
Fonte: Portal CTB - com informações das agências
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16/05/2011
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