O avanço da extrema direita no Brasil e no mundo nos obriga a travar uma luta diária para vencer a guerra contra o conservadorismo e a desinformação que insistem em dominar as mentes e os corações de uma sociedade disruptiva.
Para traçar as estratégias, precisamos reconhecer as pautas com as quais nos identificamos e quem está do nosso lado em lutas importantes. O Estado de bem-estar social e a democracia são bandeiras do movimento sindical, portanto, devemos ocupar o nosso lugar de fala. Temos que nos aproximar mais das nossas bases e criar narrativas, utilizando ferramentas digitais, para propagar a liberdade, os direitos e mobilizar um exército de trabalhadores para as causas sociais.
Para desenvolver um projeto de nação que desperte e promova a unidade das massas, temos que sair da zona de conforto e da bolha em que vivemos. O povo brasileiro precisa compreender o nosso projeto cujo o objetivo é garantir uma vida digna para todos. Um projeto melhor que dos nossos adversários, pois, além de inclusivo e democrático, atende às necessidades da população.
O inimigo pensa grande, não faz parte do nosso grupo, logo, precisamos resolver as picuinhas internas das nossas entidades, para não sermos devorados.
Apesar da economia em expansão e do pleno emprego, a grande mídia, financiada pelo capital, tenta desqualificar as conquistas do governo Lula.
O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou crescimento de quase 7% nos dois primeiros anos do governo, superando todas as expectativas do mercado. O crescimento não dependeu de um setor só, foi impulsionado pelo consumo das famílias e pelo investimento, ou seja, pela distribuição de renda.
Da mesma forma que a artilharia inimiga, devemos adquirir o domínio das narrativas nas redes sociais para estabelecer um diálogo com a nossa base. É uma questão pedagógica e interativa, uma vez que a guerra está presente no nosso dia a dia e uma das armas utilizadas pelos extrema direita é a divisão.
O sistema dominante está a serviço da ideologia neoliberal e usa as plataformas digitais para legitimar as desigualdades, desqualificar os serviços públicos, mas usam o Estado e seus recursos, quando lhes convém.
As redes sociais revolucionaram a forma como a informação é compartilhada e consumida. Portanto, devemos combater a desinformação para assegurar a democracia.
A garantia da sustentabilidade do planeta e do desenvolvimento humano dependem do trabalho realizado hoje. Esta tarefa não é simples e nem de fácil execução. É um trabalho grandioso pelo seu contexto histórico.
Estamos em uma encruzilhada, o projeto neoliberal lançado pelo capital para reduzir a força da classe operária deu errado. O projeto agoniza e tenta sobreviver utilizando as ferramentas da desinformação. O tiro de misericórdia precisa ser dado para rompermos com o ciclo de exploração e realizarmos a transformação estrutural no país.