Artigo - 7 de Setembro: em defesa do Brasil

O 7 de Setembro é tradicionalmente lembrado como o dia da Independência do Brasil. Mas, neste ano, a data ganha ainda mais relevância. Diante das ameaças à soberania nacional, das desigualdades que se aprofundam e da falta de valorização da classe trabalhadora, ocupar as ruas se torna uma necessidade.

A Força Sindical, junto às demais centrais e movimentos sociais, organiza uma grande mobilização popular. Nosso objetivo é claro: defender o país, garantir direitos e mostrar que o desenvolvimento precisa caminhar de mãos dadas com justiça social.

Não podemos aceitar que trabalhadores e trabalhadoras continuem arcando com o peso da crise, enquanto super salários e grandes fortunas escapam de uma tributação justa.

Por isso, pautas como a redução da jornada para 40 horas sem corte de salários, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação progressiva sobre rendas acima de R$ 50 mil mensais estão no centro de nossas reivindicações.

Participar do ato de 7 de setembro é um gesto de responsabilidade coletiva. É dizer em voz alta que o Brasil precisa de mais empregos, salários dignos e políticas que combatam a desigualdade.

É reafirmar que a soberania não se defende apenas no discurso, mas também com mobilização popular.

Convocamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a estarem presentes. O Brasil precisa da força de sua gente. O 7 de Setembro será a prova de que a classe trabalhadora está atenta, unida e mobilizada para construir um país mais justo e soberano.


Miguel Torres
presidente da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos)

 

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