Não há mal que dure para sempre! A reação da cidadania brasileira contra a degeneração política e moral do Congresso Nacional — nomeá-lo “inimigo do povo” é certeiro — volta a acontecer quase três meses depois de outra reviravolta — naquela oportunidade, por conta da derrubada do decreto do IOF — e, entre atos, pelos movimentos em defesa da soberania nacional diante da intervenção dos EUA na política, justiça e economia brasileiras.
Nesse ínterim, tivemos pari passu duas situações confrontantes: a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e as movimentações na Câmara dos Deputados para cravar uma indecente anistia aos golpistas do 8 de janeiro.
Não há dúvidas: a reação social e popular, paulatinamente, vem dando respostas cada vez mais explícitas e contundentes contra os que atentam contra a democracia e os interesses nacionais. O momento inspira unidade, amplitude e combate incansável como método e prática em defesa do Brasil.
Foi um duro golpe contra o golpismo! O 21 de setembro se inscreve como um daqueles dias históricos e capazes de impulsionar um conjunto maior de mudanças na correlação de forças, desbaratando os ardis dos inimigos do povo e da pátria.
A seguir, é possível vislumbrar uma ação conjunta e articulada nas ruas, redes e instituições políticas, rechaçando as manobras da extrema-direita e dos agentes estrangeiros que visam desestabilizar o país.
Os sindicatos, movimentos sociais, juventudes e partidos políticos têm a responsabilidade e a oportunidade — combinada com a crescente aprovação do Governo Lula — de assumir a pauta e ditar rumos e ritmos da política, reafirmando Democracia, Soberania e Direitos como objetivos para o desenvolvimento do Brasil.