Olá, como vai?!
Já falei sobre esse tema, mas ele é tão desesperador quanto a situação do jovem brasileiro que nem estuda nem trabalha e não tem perspectivas para o futuro.
Esses jovens hoje sobrevivem dos pais e avós em sua maioria e se acomodaram nessa situação. Porém o tempo está passando, os avós vão morrer e os pais irão envelhecer e sua capacidade produtiva e financeira vai caindo. Quando se aposentam a maioria desses pais sobrevivem do salário mínimo que não sustenta uma família.
Vejo um outro ponto extremamente preocupante, esses jovens já sem condições para si ainda fazem filhos e muitos ainda tem mais de um. E na maioria das vezes uma relação que não se sustenta e se separam em poucos meses sobrando para a sociedade mais um ser indefeso, que também será sustentado por avós e bisavós!
Porém a idade chega para todos e essas pessoas vão falecer esse é o cenário real.
Esses milhões de jovens pelo Brasil afora tem pouca escolaridade ou quando muito tem o segundo grau completo, se submetem a sub-emprego pois não tem qualificação profissional. Muitos ainda vivem de pequenos bicos, enquanto são jovens ainda vai pegar qualquer coisa, mas à medida que a idade chega o corpo já não aguenta mais qualquer trabalho.
Claro que muitos vão dizer que é pura falta de vontade e iniciativa. E em parte eu concordo pois na mesma família tem o jovem que se dedica a estudar, correr atrás, levanta cedo e vai a luta e se interessa em fazer faculdade com programas do governo. E na cama ao lado tem um irmão que não correu atrás ficou sentado esperando com o mantra "aí não dou sorte"... triste.
Porém mesmo diante desse cenário o poder público tem que ter um plano para os "sem sorte" pois essa conta vai sobrar para alguém pagar.
Hoje os jovens carentes saem do segundo grau com pouquíssimos conteúdos e conhecimentos.
A escola particular e a escola pública são mundos diferentes em qualidade e conteúdo.
Temos que ter programas profissionalizantes em cada esquina, assim os jovens terão mais oportunidades e se tivermos variedades de cursos os "sem sorte" não terão desculpas para não se profissionalizarem.
A desigualdade social influencia muito, pois pais que tem mais condições financeiras e tem empresa coloca o filho para trabalhar na empresa ou sempre arruma algo para o filho começar com algum amigo.
Já o pai mais humilde não tem essa oportunidade para dar ao filho e nem consegue pagar uma escola particular para proporcionar uma boa educação.
Na maioria das vezes os jovens têm vontade e garra mas faltam oportunidades e acabam escurecendo. Não podemos deixar isso acontecer.
Nós, sociedade, temos que cobrar e falar isso toda vez que encontramos nossos, senadores, deputados, prefeitos e vereadores, pois temos que crer no ditado "água mole em pedra dura tanto bate até que fura'!
O título desse e-mail é a primeira notícia deste informativo material da CUT.
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Sandra Campos Editoral da Revista e Portal Mundo Sindical Celular 11-948-137-799
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