Notícia - APEOESP, entidades dos servidores e juventude realizam manifestação unificada nesta quarta-feira, 16, na Av. Paulista

Reunidas no dia 14 de março, mais de 20 entidades da educação e dos servidores públicos, além de instituições e entidades estudantis, decidiram unificar-se na manifestação que se realizará nesta quarta-feira, 16 de março, a partir das 17 horas em frente ao MASP, na Avenida Paulista, na capital.

Delegações de todo o estado se reunirão na MASP e realizarão uma caminhada até a Praça da República, tendo como tema central, além das reivindicações emergenciais dos professores e demais servidores, o fim do confisco salarial de aposentados e pensionistas instituído pelo governador João Doria no segundo semestre de 2022.

 

Reajuste de 10% não atende reivindicações; professores querem 33,24%

O Projeto de Lei 02, encaminhado pelo governador a Assembleia Legislativa prevê reajuste de 10% para os servidores públicos - com exceção da segurança pública e da saúde, que terão 20%. A proposta nem de longe atende as reivindicações dos profissionais que trabalham em todas as frentes do serviço público no Estado de São Paulo, sobretudo a população que mais precisa. Esses profissionais vêm sendo submetidos a arrocho salarial há anos e precisam receber um reajuste digno.

Os professores reivindicam reajuste de 33,24% do piso salarial profissional nacional e que seja aplicado para todos os integrantes da carreira, inclusive aposentados.

 

“Nova” carreira pode comprometer qualidade do ensino

Um outro projeto encaminhado para a Alesp é o PL 03, que institui a chamada “nova carreira” para o Magistério, que não atendem às necessidades da categoria. Embora opcional, a “nova” carreira acaba com a remuneração na forma de salários, substituindo-a por subsídios e não incorpora direitos como quinquênio, sexta-parte (reajuste concedido quando o servidor completa 21 anos de trabalho) e outros adicionais. Ela exclui aposentados e não considera experiência e tempo de serviço como fatores para a evolução salarial.

Essa “nova carreira” possui ainda outros graves problemas, mas o maior de todos os problemas é que um governo em final de mandato decida fazer mudanças dessa magnitude se abrir nenhum processo de debates com os principais interessados, que são os professores. Além disso, ao criar uma carreira opcional, divide a nossa categoria e cria diferenciações inadmissíveis, o que pode, inclusive, comprometer a qualidade do ensino.

 

*Serviço:

Quarta-feira, 16 de março, a partir das 17 horas em frente ao MASP, na Avenida Paulista*.

Além da APEOESP, participam da manifestação APASE, CPP, AFUSE, APAMPESP, SindSaúde, Central Pública, FESPESP, AASPTJSP, UPES, SINTEPS, Liga do Professorado Paulista, APROFFESP, UESP, AFIAMSPE, ADUNESP, Fórum das Seis, FETE, FEESP-ESP, CAPESP/CCM, Fórum Estadual de Educação, SINDSEP, SINTRAEMFA, AEMG e outras.


Fonte:  Apeoesp - 15/03/2022


Comentários

 

O Mundo Sindical e os cookies: nós usamos os cookies para guardar estatísticas de visitas, melhorando sua experiência de navegação.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.