A fome no Brasil voltou e com força. Esse é o mote das diversas reportagens que estão sendo divulgadas na grande imprensa. Com Bolsonaro, o Brasil piorou.
Um levantamento divulgado hoje (8) mostra que o país tem cerca de 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer diariamente. Esse valor é quase o dobro em situação de fome em 2020.
Em dois anos, são 14 milhões de pessoas a mais passando fome quando comparado a 2020.
Os dados são do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN).
A pandemia é um fator de agravamento no aumento da pobreza e miséria dos brasileiros nos últimos dois anos.
“A pandemia surge neste contexto de aumento da pobreza e da miséria, e traz ainda mais desamparo e sofrimento. Os caminhos escolhidos para a política econômica e a gestão inconsequente da pandemia só poderiam levar ao aumento ainda mais escandaloso da desigualdade social e da fome no nosso país”, falou Ana Maria Segall, médica epidemiologista e pesquisadora da Rede PENSSAN.
Além dos 33,1 milhões de pessoas passando fome, o número daqueles que estão em insegurança alimentar é ainda maior. São 125,2 milhões de brasileiros sem alguma alimentação no dia, equivalente a 58,7% da população.
A Rede PENSSAN destacou que o Brasil regrediu para os anos 1990 e mostrou o que ajudou no aumento da fome no país.
“A continuidade do desmonte de políticas públicas, a piora no cenário econômico, o acirramento das desigualdades sociais e o segundo ano da pandemia da Covid-19 tornaram o quadro desta segunda pesquisa ainda mais perverso”, enfatizou a entidade.
Fernando Haddad, pré-candidato ao governo de São Paulo, disse em uma rede social.
“Não é a guerra na Ucrânia, não foi a pandemia. É o resultado de um governo despreparado que já disse a que veio. Destruir qualquer projeto de futuro”, disse.
O governo federal, acabou com tudo que ajudava a população a não passar fome. durante os governos do PT o Brasil foi reconhecido pela ONU em diminuir a fome, e agora, nada é feito para tentar conter o aumento desses números, ou seja, não estão se preocupando com a população.
“Mais de 33 milhões passam fome no Brasil. O número aumentou muito no governo Bolsonaro. Mas ele não está nem aí. É como se nada fosse com ele. Além de tirar férias e trabalhar pouco, o presidente gosta de gastar milhões com o cartão corporativo, que nós pagamos”, falou o presidente da UGT, Ricardo Patah.