A Força Sindical do Paraná, as demais e Centrais Sindicais e o Dieese estiveram hoje (08) na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) para entregar aos deputados a Agenda da Classe Trabalhadora, documento aprovado em abril na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT). Com 63 propostas concretas para o desenvolvimento do Brasil, o documento trata da geração de emprego e renda, fortalecimento da indústria brasileira e da democracia, além dos direitos humanos, trabalhistas e meio ambiente. Representaram a Força, o presidente do Sindicatos dos Trabalhadores das Indústria Químicas e Plástico do Paraná, Francisco da Silva Sobrinho; a presidenta do Sindicato das Indústrias Gráficas do Paraná, Suzana Beatriz Guthner Arrua; e o assessor da Força, Paulo Pedron.
Durante a manhã na ALEP, os representantes das Centrais percorreram os gabinetes para conversar com os deputados e entregar uma cópia da agenda para cada um. À tarde, o assessor do Dieese, o economista Sandro Silva, apresentou a agenda durante a sessão plenária. (CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR)
Sandro Silva lembrou que o documento, dividido em dois temas, foi elaborado em nível nacional pelas Centrais Sindicais. Um deles é a pauta da classe trabalhadora e um segundo, diz respeito a agenda legislativa das entidades. “Precisamos mudar a trajetória de desenvolvimento do Brasil, onde observamos a volta da política neoliberal, com redução do tamanho do Estado a partir das reformas que atacaram os direitos dos trabalhadores e, mesmo assim, isso não resolveu o problema fiscal do país e não trouxe crescimento econômico. Ao contrário, houve aumento da dívida interna brasileira, aumento da pobreza, da desigualdade social, da insegurança alimentar e a volta da inflação alta. Sem ter gerado empregos de qualidade. Tanto que houve alta na informalidade”, afirmou Sandro Silva, durante a apresentação.
Sandro também falou sobre o grupo das Centrais para a Agenda Legislativa, que consiste em acompanhar projetos e propostas de lei no Congresso Federal e nas Assembleia Legislativas dos estados. “Acompanhamos mais de 120 propostas em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado, e pudemos notar que boa parte delas são contrárias ao que querem os trabalhadores. Isso em todas as áreas. Apenas 14% delas são favoráveis. E isso é preocupante”, ressaltou Sandro.
“O movimento sindical tem propostas que podem ajudar o país a sair da crise em que se encontra. E tudo isso está sintetizado na Agenda da Classe Trabalhadora formada por Sindicatos de todo o Brasil durante a CONCLAT. São propostas concretas bastando apenas a boa vontade para serem colocadas em prática. É por isso que temos percorrido gabinetes pedindo a sensibilidade dos parlamentares e dos governos para com a agenda de modo a buscar a retomada econômica e o desenvolvimento da democracia”, disse o presidente da Força Paraná, Sérgio Butka.
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