Acontece no próximo domingo (28/8) o lançamento da candidatura do presidente do PDT paulistano, Antonio Neto, a deputado federal. A cerimônia contará com a presença de Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência da República, e de Ana Paula Matos, sua candidata a vice-presidente e vice-prefeita de Salvador (PDT). Também estarão presentes Aldo Rebelo, candidato do PDT ao Senado, Elvis Cezar, candidato do partido ao Governo de São Paulo, e Juliana Brizola, deputada estadual em Porto Alegre e candidata a deputada federal pelo PDT gaúcho, além do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

O evento será realizado no Palácio do Trabalhador, na Rua Galvão Bueno, 810, a partir das 9h30.

Sobre Antonio Neto

Antonio Neto, presidente do PDT paulistano e candidato a deputado federal, é a principal aposta de puxador de voto para o partido em São Paulo. Em 2018, foi candidato ao Senado e teve mais de 350 mil votos. Em 2020, foi candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Márcio França (PSB), que ficou em terceiro lugar, com cerca de 730 mil votos.

Sindicalista histórico e um dos aliados mais fiéis de Ciro Gomes, está ajudando o presidenciável a elaborar o seu programa de governo na parte relacionada ao trabalho. Algumas das principais propostas são a criação de um Código Brasileiro do Trabalho, em substituição à CLT, que vai fazer 80 anos em 2023, e a revogação de todos os pontos da reforma trabalhista de 2017 que hoje estão judicializados no STF e geram insegurança jurídica.

Antonio Neto é presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), uma das maiores centrais do país – agora licenciado para a campanha eleitoral. Em junho, como delegado dos trabalhadores brasileiros na Cúpula da OIT, discursou no plenário da ONU em Genebra, para uma audiência global de 187 estados membros, acusando Bolsonaro de genocida e de ser uma ameaça à democracia. Na ocasião, também apresentou uma proposta de convenção internacional para os trabalhadores de aplicativos, nos moldes da que existe para os marítimos.

Antonio Neto também é presidente licenciado do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e TI do Estado de São Paulo). Para a categoria que representa, ele defende propostas como a regulamentação do home office e programas de requalificação profissional em TI para suprir rapidamente a demanda de milhares de vagas que existe (segundo a Brasscom, o déficit de profissionais deve chegar a 797 mil vagas até 2025) através do chamado “low-code” e “no-code”, ferramentas e técnicas que permitem o desenvolvimento de soluções tecnológicas sem a necessidade de linguagens de programação avançadas.

Biografia 

Antonio Neto é líder sindical há mais de três décadas. Presidente do PDT Municipal de São Paulo desde 2017, começou sua atuação política no movimento sindical. Em 1984, ajudou a fundar o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados de São Paulo (Sindpd), do qual se tornou presidente mais tarde. Foi também presidente da CGT (Central Geral dos Trabalhadores) de 1992 a 2011, presidente da FSM (Federação Sindical Mundial) de 1994 a 2002 e é presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) desde 2012.

Antonio Fernandes dos Santos Neto nasceu no dia 19 de dezembro de 1952 em Sorocaba (SP). Filho e neto de líderes ferroviários, desde cedo entrou em contato com as lutas trabalhistas. Na adolescência, militou na Juventude do MDB. Em 1971, mudou-se para São Paulo, onde construiu a sua carreira profissional. Analista de sistemas e administrador de empresas, trabalhou na Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) e na Fepasa, onde chegou a ser superintendente de 1986 a 1990.

Sempre ao lado dos trabalhadores nos movimentos contra a opressão econômica e social, participou dos debates que resultaram na formulação da Constituição Federal de 1988. Em 1994, foi condecorado como Comendador da Ordem do Rio Branco. No governo de Itamar Franco, tornou-se membro do Consea (Conselho de Segurança Alimentar). Em 1994, quando Ciro Gomes era ministro da Fazenda, propôs e ajudou a elaborar o projeto que instituiu a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que os trabalhadores recebem até hoje.

Foi também membro do CNDI (Conselho de Nacional Desenvolvimento Industrial) no governo Lula e integrou o CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), o chamado “Conselhão”, nos governos Lula, Dilma e Temer. Ali participou ativamente das discussões que levaram à implementação do reajuste do salário-mínimo acima da inflação, a maior política de combate à desigualdade social, que vigorou no país a partir de 2006, virou lei em 2011 e só foi interrompida pelo governo Bolsonaro.

Católico, palmeirense, é casado há 32 anos com a pedagoga Rosa Maria, pai de três filhos e avô de dois netos.

Serviço:

Lançamento da candidatura de Antonio Neto a deputado federal

Quando: domingo (28/8) a partir das 9h30

Onde: Palácio do Trabalhador, Rua Galvão Bueno, 810, Liberdade, São Paulo