Eletricitários e eletricitárias de várias empresas do grupo Eletrobras decidiram entrar em greve por tempo indeterminado em defesa de um Acordo Coletivo justo e digno para toda a categoria a partir da próxima segunda-feira, 10 de junho.

As assembleias nas localidades de Furnas e da Eletronorte das bases do Sinergia Campinas e do Sinergia Araraquara aconteceram em 28 de maio, quando os trabalhadores rejeitaram a proposta de ACT encaminhada pelo Grupo Eletrobras e deliberaram pelo estado de greve a partir do dia 01 de junho e, em caso de não haver avanços nas negociações, por greve por tempo indeterminado a partir do dia 10.

Nas demais empresas da companhia as assembleias realizadas pelas outras entidades sindicais aconteceram nesta semana e, em muitas localidades, por ampla maioria dos trabalhadores, a decisão foi pela greve.

Na busca incessante por uma solução viável para garantir um ACT justo, que respeite e valorize os trabalhadores, nas assembleias foi deliberado também pedir a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para a reabertura das negociações com mais equilíbrio e seriedade. No entanto, membros da direção da Eletrobras, “fugiram da medição”, em profundo desrespeito à categoria e ao próprio TST.

Greve é nosso caminho

Com tudo isso, resta lutar e lutar! Porque até então, o Acordo proposto pela Eletrobras, privatizada há dois anos, traz muitas perdas. Em sua base, o Sinergia CUT debateu a proposta com os trabalhadores de Furnas e da Eletronorte e, exatamente por conhecerem as lacunas deixadas pela Companhia e os prejuízos que irão sofrer se não houver união e luta, é que decidiram pela greve por tempo indeterminado, movimento unificado com os trabalhadores das demais empresas do Sistema Eletrobras. É preciso mudar o rumo dessa história! A partir de 10 de junho, é greve!

Conteúdo originalmente publicado no site do Sinergia CUT. Acesse aqui.