A CSB-RS e a Fessergs (Federação dos Sindicatos dos Servidores do RS) acompanham nesta terça-feira (30) a votação de uma proposta de reforma administrativa do governo Eduardo Leite.
O projeto em votação nesta terça na Assembleia Legislativa do RS (Alergs) reestrutura diversas carreiras de servidores da administração direta e indireta do Estado, prepara contratações temporárias e concede reajuste de 12,49% aos agentes da segurança pública.
O texto atinge 108 mil servidores e mexe em uma série de cargos de diferentes níveis. Protocolado na última sexta-feira pelo Executivo, a matéria é alvo de críticas de entidades empresariais a sindicatos de trabalhadores, e mobilizou manifestações ao longo de todo o dia.
Por parte dos trabalhadores, as reclamações não recaem sobre a realização de uma reforma, mas, sim, de pontos específicos do texto, e por ter sido elaborado sem participação externa.
No caso dos servidores da secretaria de Planejamento, por exemplo, a proposta retira a possibilidade de promoção por qualificação para os analistas – ainda que a conceda para outras categorias – e, diferente de outros grupos, o reajuste proposto é inferior daquele previsto nos estudos apresentados pelo próprio governo.
A falta de isonomia e exclusão de algumas categorias é a grande crítica do presidente da CSB-RS e da Fessergs, Sérgio Arnoud, ao projeto, que tem mobilizado as entidades em reuniões com parlamentares e representantes do Executivo para a inclusão de todos os servidores.