Os metalúrgicos da Prolind, na zona leste de São José dos Campos, rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pela empresa. A votação, em cédulas, foi feita na porta da fábrica, na quarta-feira (23).
A fábrica ofereceu reajustes diferenciados por faixa salarial:
- 4,71% para quem ganha até R$ 3 mil
- 4,5% para quem ganha de R$ 3.000,01 a R$ 5 mil
- 4% para quem ganha de R$ 5.000,01 a R$ 9 mil
- Valor fixo de R$ 333 para quem ganha acima de R$ 9 mil
Além de um reajuste maior e igual para todos os trabalhadores, eles exigem a extensão, até 2026, das cláusulas sociais em vigor. Atualmente, os direitos estão garantidos até 2025.
“Os trabalhadores da Prolind vão à luta para melhorar a proposta. A empresa só cresce e não divide a fatia do bolo com os metalúrgicos. Se não avançarem as negociações, o caminho será a greve", afirma o diretor do Sindicato e trabalhador da Prolind Arthur Cezário.
A Prolind faz perfil e tarugo de alumínio e emprega cerca de 250 pessoas.