Metalúrgicos do Espírito Santo deflagraram, na última sexta-feira, dia 8, uma greve por tempo indeterminado em resposta à proposta patronal para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Com a paralisação, os trabalhadores pressionam as empresas por uma proposta que atenda às demandas salariais, de pisos, cartão alimentação e demais cláusulas econômicas.
A última proposta do Sindicato Patronal (Sindifer), amplamente rejeitada pela categoria, oferece um reajuste salarial correspondente a 100% do INPC acumulado entre 01/11/2023 e 31/08/2024, mais 0,5% de ganho real, e aumento de apenas 7% nos pisos salariais, o que foi considerado insuficiente para garantir uma base digna para os trabalhadores.
Os metalúrgicos reivindicam, entre outros pontos, um reajuste de 35% no valor dos pisos, INPC mais 3% de ganho real, plano odontológico sem custo, desjejum no valor de R$ 250,00 e cartão alimentação de R$ 1.100,00. Segundo Clemilde Cortes, presidente da CUT ES, “melhorar o valor do piso é fundamental para garantir uma base justa e digna para os trabalhadores, refletindo o mínimo necessário para enfrentar o custo de vida atual e manter a dignidade da categoria.”
A CUT ES apoia a mobilização dos metalúrgicos e reforça a importância da união da categoria para assegurar condições econômicas que garantam a qualidade de vida e valorizem o trabalho da classe.