Diretoria da Feticom-SP – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Paulo realiza, de 21 a 23 de fevereiro, Seminário de Planejamento para 2025, com debates sobre: Conjuntura Política e Social do Brasil, OLT – Organização no Local de Trabalho, preparativos da próxima Campanha Salarial, Comunicação Sindical e Mídias e Notificações Coletivas e Fiscalizações.
Luiz Gonçalve (Luizinho), Presidente Nova Central Sindical de Trabalhadores no Estado de São Paulo, participou da mesa solene de abertura do evento e defendeu mais engajamento dos sindicalistas em ações promovidas pelas centrais sindicais e atuações pulverizadas em cidades e regiões que elegeram parlamentares para o Congresso Nacional, Assembleia Legislativas e Câmaras de Vereadores.
Disse que é muito comum ouvir críticas de que as centrais não fazem nada para reverter o desmonte da estrutura sindical, até mesmo de quem tem cargo de representação nas instituições “Existe de fato uma crise de identidade na representação sindical devido acumulo de cargos. A pessoa às vezes é presidente de um sindicato, diretor de uma federação, confederação, central e, infelizmente, questiona apenas às centrais sindicais”, comentou.
Em sua opinião a fragilidade no processo de negociação coletiva são reflexos das transformações do capitalismo global, que investiram muito recursos para aprovar leis que beneficiassem os patrões. Outros fatores preocupantes são o crescimento de novas contratações via terceirizações, de profissionais no trabalho informal e a transformação tecnológica que cada vez mais neutraliza ações coletivas da classe trabalhadora.
De acordo com Luizinho os desafios são muitos e precisam ser enfrentados através de movimentos unificados em defesa de pautas históricas como a redução da jornada de trabalho sem redução de salário; intensificar o trabalho de base com eleições democráticas de cipeiros, delegados sindicais, comissões de representação; campanhas de sindicalização e campanhas salariais com muita mobilização e assembleias nos locais de trabalho.
“Uma bandeira de luta que devemos abraçar e brigar pela redução da taxa de juros. Isso trás um ganho significativo e representa distribuição de renda, na medida que pagaremos um preço justo caso façamos um financiamento na aquisição de bens duráveis. Temos que conscientizar a população em geral que a redução da taxa Selic influencia muito em nossas vidas, por gerar impacto nos preços de tudo”, finalizou Luizinho.
Comunicação NCST SP