Os trabalhadores das obras de expansão da fábrica GV do Brasil, em Pindamonhangaba (SP), fizeram uma paralisação de duas horas na manhã desta segunda-feira, dia 3 de fevereiro. O ato teve adesão total dos trabalhadores.
O protesto envolve quatro das empresas da expansão: Reframax, Montalug, RSB e Resen Muck, que juntas somam cerca de 500 funcionários.
Os trabalhadores são do ramo da construção civil. O protesto é realizado pela Feticom - Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de São Paulo, com apoio do Sindicato dos Metalúrgicos.
Segundo a Federação, as reclamações são por problemas salariais, como a falta de adicional de insalubridade, falta de deposito de FGTS e diferenças nos pagamentos dos pisos. Questões de segurança também estão entre as reclamações, como a falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e até casos de acidentes graves que nem foram registrados.
"Esse protesto é para forçar essas empresas a abrirem negociação sobre esses problemas. Se não tiver avanço os protestos e serão intensificados", disse Marcelo da Costa, vice-presidente.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, André Oliveira, o ato foi importante para reforçar as cobranças feitas também à direção da GV do Brasil.
“Nós, dos metalúrgicos, temos recebido muitas reclamações e este ato, forte, com adesão total, foi muito importante pra gente conseguir, juntos, ter avanço nas reivindicações”, disse.
A expansão, que irá duplicar o número de funcionários e de produção de aço, está prevista para ser concluída este ano.