Notícia - Metalúrgicos de Concórdia (SC) conquistam aumento real de salário

Os metalúrgicos da base de Concórdia (SC) conquistaram um acordo significativo de aumento de salário no final de janeiro. Com data-base em 1º de janeiro, os companheiros e companheiras terão reajuste salarial de 5,90% (inflação + ganho real de 1,13%), além de um aumento de 10,53% no piso da categoria. Outros pontos do acordo foi um aumento de 20% no vale mercado, além da cláusula que obriga que todas as rescisões de contrato passem pelo Sindicato a partir de 18 meses de duração.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Concórdia, Bruno Marques, a avaliação junto a categoria é que as conquistas foram muito positivas e estão entre as melhores negociações que a entidade fechou nos últimos anos. 

“Com uma inflação de 4,77% conseguimos ganho real de 1,13%. O nosso piso da categoria passa para R$ 2100, um reajuste de R$ 10,53%. O nosso vale mercado, que lutamos desde a fundação do Sindicato em 2013 para que todas as empresas da categoria paguem alimentação aos trabalhadores, ainda infelizmente não está em toda a categoria, mas devagarinho a gente vai conversando e convencendo e algumas empresas maiores já pagam alimentação para os trabalhadores e para algumas que não pagam conseguimos há dois anos estipular um vale mercado trimestralmente, que agora terá o reajuste de 20%¨e passará a R$ 480”, explicou o dirigente.

Outros pontos do acordo foi um aumento de 20% no vale mercado, além da cláusula que obriga que todas as rescisões de contrato passem pelo Sindicato a partir de 18 meses de duração.

Bruno considera importante a obrigatoriedade de fazer as rescisões de contrato pelo Sindicato, pois isso faz com que o trabalhador não sofra pressões indevidas dos patrões nesse momento.

“Nossa proposta era que a obrigatoriedade fosse a partir de 6 meses de contrato, mas a entidade patronal não concordou de início e chegamos ao acordo por 18 meses. Vamos lutar para que nos próximos anos esse prazo seja menor e chegue aos 6 meses. Esse tipo de cláusula permite que o trabalhador venha sozinho ao Sindicato para fazer todo o processo de rescisão, com o Sindicato conferindo se as verbas estão corretas, se os documentos estão corretos, pois se nós identificarmos algum problema para o trabalhador, alguma coisa que ele esteja perdendo, nós podemos entrar em ação e acionar a empresa, para defender o direito do trabalhador”, afirmou o sindicalista.

* Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos de Concórdia


Fonte:   Redação CNM/CUT / Foto: Divulgação / Sindicato dos Metalúrgicos de Concórdia - 11/02/2025


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