Na plenária da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Estado de São Paulo (NCST/SP), realizada na manhã de segunda-feira (17), Nailton Francisco de Souza (Porreta), Secretário de Comunicação Social comentou sobre a palestra referente os Principais Desafios do MSB - Movimento Sindical Brasileiro para retomar protagonismo.
No início de sua intervenção, lembrou da celebre frase: “O movimento sindical é uma chama que nunca se apaga!”, do eterno líder sindical José Calixto Ramos, ao se referir ao atual quadro de arrefecimento das lutas conjuntas entre sindicatos e movimentos sociais que uniam suas reivindicações e organizavam ações em defesa de uma sociedade mais justa e democrática.
De acordo com Nailton Porreta, o cenário político e econômico do País exige cada vez mais dos representantes da classe trabalhadora e dos que defendem demandas de melhorias nos bairros, através de associações, maior aproximação e sintonia no combate as investidas e ataques aos direitos trabalhistas e às políticas sociais que atendem a parcela mais vulnerável da sociedade.
Ressaltou que as dificuldades em mobilizar se agravou a partir de 2016, quando o Governo de Michel Temer (MDB), impôs seu projeto administrativo com apoio significativo do Congresso Nacional e Poder Judiciário e aprovou a Emenda Constitucional (EC 95 e 103) e as Leis 13.429/2017 (Terceirização Irrestrita), 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), enfraqueceram ações sindicais.
Reforçou que os sindicatos precisam refletir sobre as grandes e frequentes transformações nas relações de trabalho entre patrões e empregados. Deve priorizar e colocar nas pautas de reivindicações mecanismos de defesa perante a Transformação Tecnológica; Redução da Jornada de Trabalho; Combate a Juros Altos dentre outras demandas.
E que chegou a hora de definir uma narrativa comum entre os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras, no combate à pobreza, ao desemprego estrutural, as taxas elevadas de criminalidades e defesa intransigente dos interesses imediatos e históricos dos que dedicam suas vidas na produção de bens e produtos que são privados de consumir devido baixos salários.