Notícia - FEM-CUT/SP comemora 33 anos e debate o futuro em pré-plenária

Com a presença dos sindicatos filiados e entidades parceiras, a Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) realizou a sua segunda pré-plenária nesta terça-feira (18). O encontro teve como tema central “os desafios da CUT” e, além de um amplo debate sobre o movimento sindical, foi palco de comemoração dos “33 anos da FEM-CUT/SP”, completados no último domingo (16).

Na mesa de abertura, o secretário-geral da FEM-CUT/SP, Max Pinho, destacou que, para além de refletir sobre a trajetória, é preciso produzir propostas. “Temos que tirar indicativos, traçar a rota junto com os nossos sindicatos e a nossa Central Única, para levarmos apontamentos e encaminhamentos para as plenárias que acontecem este ano.”

O ex-presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias (Luizão), lembrou que poucas entidades conseguem chegar à mesma idade da Federação e que é preciso manter a unidade diante dos desafios.

“Manter a união depois da Reforma Trabalhista, da eleição do Bolsonaro e da pandemia da Covid-19 é motivo de orgulho para a FEM-CUT/SP e para os sindicatos filiados. Não é um caminho fácil, mas estamos aqui porque acreditamos que a união do movimento sindical, dos trabalhadores e trabalhadoras é o melhor caminho, é caminho para conquistas.”

Um dos desafios apontado por Luizão é garantir uma Campanha Salarial vitoriosa esse ano. “Temos que entender que, se as coisas estão caras, os salários precisam subir acima da inflação. E a Federação, juntos dos sindicatos, pode fazer isso, que é diminuir a diferença entre aquilo que se ganha e aquilo que se gasta.”

Na sequência, o presidente da CUT-SP, Raimundo, também parabenizou a FEM-CUT/SP. “Quando você chega ao aniversário de 33 anos, temos uma entidade de luta, muito representativa e ficamos muito felizes de a Federação estar aqui na sede da CUT-SP”.

O sindicalista abordou ainda o cenário político atual. Segundo ele, é preciso ampliar as formas de diálogo com a base. “Só falar discurso sindical e aparecer no jornal do sindicato não resolve, temos que ir para rua, dialogar com a sociedade. Do contrário, corremos riscos com as eleições de 2026”, enfatizou.

O atual presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, encerrou a mesa de abertura lembrando que a entidade nasceu da ideia da negociação autônoma. “Tivemos a clareza do caminho a ser seguido, desde a criação da CUT, depois do departamento dos metalúrgicos e, assim, da própria Federação. Através do presidente que passaram pela entidade, foi construído esse caminho, essa trajetória de lutas e conquistas, além da união muito forte, que conseguimos manter até hoje, que foi um grande trabalho do companheiro Luizão.”

Erick completou que é uma grande honra dirigir a entidade e enfatizou que a luta segue firme e forte. “É uma enorme satisfação a presença dos nossos sindicatos hoje, participando, preparando a nossa plenária e campanha salarial 2025. Temos muito trabalho pela frente e vamos com disposição para garantir bons resultados.”

O evento contou com duas importantes palestras que abordaram a luta sindical e as mudanças da classe trabalhadora através das gerações com os sociólogos e professores da USP, Iram Jácome Rodrigues e Kimi Tomizaki.

Representantes dos Sindicatos dos Metalúrgicos do Sindicatos presentes ABC, Bauru, Cajamar, Itaquaquecetuba, Itu, Monte Alto, Matão, Pindamonhangaba, São Carlos, Sorocaba e Taubaté, filiados à FEM, além da Oposição de Limeira, participaram da atividade. Entidades como CUT, CUT-SP, Fetiquim, Bancários, Sinergia, entre outros, também estiveram presentes. 


Fonte:  FEM-CUT/SP - 18/02/2025


Comentários

 

O Mundo Sindical e os cookies: nós usamos os cookies para guardar estatísticas de visitas, melhorando sua experiência de navegação.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.