Notícia - CTB defende 1º de Maio unitário das centrais

Na opinião do presidente da CTB, Adilson Araújo, “o 1º de Maio deste ano será realizado numa conjuntura crítica, marcada pelo agravamento da crise da ordem capitalista mundial, que constitui o pano de fundo do perigoso avanço e ascensão da extrema direita. Por isto, mais que nunca a razão nos orienta a defender a realização do 1º de Maio/2025 unitário, como os que ocorreram nos últimos anos criando uma tradição que devemos preservar e consolidar”, afirmou Leite.”.

“Em nosso país, a eleição de Lula e o fracasso da empreitada golpista chefiada por Jair Bolsonaro impediram o mal maior, que seria a instalação de um regime abertamente fascista”, prosseguiu o sindicalista.

Em que pese a derrota do seu principal líder, a extrema direita ganhou musculatura nas eleições para o Parlamento, onde a correlação de forças segue extremamente hostil aos sindicatos e aos movimentos sociais e impõe também fortes restrições ao projeto de reconstrução nacional e transformação social do governo Lula, segundo Araújo.

“É por conta desta correlação de forças desfavorável que não foi possível a reversão dos retrocessos nas relações entre capital e trabalho e nem mesmo uma revisão, ainda que tímida e parcial, das reformas da CLT e da Previdência, promovidas com o claro objetivo de abolir e flexibilizar direitos sociais e enfraquecer o movimento sindical”, complementou Ronaldo Leite, secretário-geral da central classista.

Por seu turno, Adilson Araújo lembrou que o movimento sindical foi debilitado pela reforma trabalhista, que subtraiu dos sindicatos a principal fonte de sustento. “É um forte motivo a mais para a união, que como todos sabem potencializa nossa força em contraste com a divisão e fragmentação, que nos torna ainda mais frágeis”.

“Não mediremos esforços para que o Dia da Classe Trabalhadora envie ao conjunto da sociedade brasileira uma mensagem única pelo fim da escala 6×1, reversão dos retrocessos impostos ao nosso povo após o golpe de 2016, nos governos Temer e Bolsonaro, reforma agrária, defesa da democracia, prisão para Jair Bolsonaro, redução dos juros e uma agenda desenvolvimentista”, salientou o presidente da CTB.

Já o vice-presidente da central classista, Ubiraci Dantas (o Bira) comentou que para derrotar a extrema direita em 2026 e afastar a ameaça neofascista “é preciso garantir o bem estar do nosso povo, o que requer mudança na política econômica e um aumento substancial dos investimentos públicos”.


Fonte:  CTB - 21/02/2025


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