A academia reuniu 130 participantes, entre dirigentes e quadros técnicos de ministérios e instituições públicas, parceiros sociais, decisores políticos e representantes de organizações não-governamentais, da sociedade civil e da cooperação internacional. A Academia contou com participantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Assinalando o 10.º aniversário do Projeto ACTION/Portugal da OIT, o evento proporcionou um espaço de reflexão sobre as atividades de assistência técnica e de reforço de capacidades realizadas pela OIT e  pelo CIF-OIT nos países de língua portuguesa. Foram criados espaços que exploraram, também, as interligações entre as políticas de emprego, proteção social e competências, promovendo o desenvolvimento de abordagens mais abrangentes e integradas. 

A academia serviu como uma plataforma única para a partilha de conhecimentos e troca de experiências sobre os desafios atuais e futuros no mundo do trabalho, com uma forte ênfase na promoção da justiça social e na proteção dos direitos.

A sessão de abertura contou com a participação do Secretário de Estado do Trabalho de Portugal, Adriano Rafael Moreira; do Presidente do IEFP, Domingos Lopes; do Secretário Executivo da CPLP, Zacarias da Costa; e do Diretor da CIF-OIT, Christophe Perrin. Seguiu-se um painel de debate sobre a Agenda 2030 e o Trabalho Digno, que teve como oradora principal Maria Helena André, Diretora do Bureau para as Atividades dos Trabalhadores da OIT (ACTRAV), e uma intervenção de José Luís Albuquerque, Diretor-Geral do GEP.

Este evento estratégico permitiu aos/às participantes dos oito países aprofundar os seus conhecimentos e partilhar experiências sobre temas fundamentais, nomeadamente:

• Políticas de apoio à realização/aplicação/efetivação dos direitos num mundo do trabalho em transição
• Dados e indicadores sobre o mercado de trabalho e a proteção social
• Alargamento do espaço fiscal/orçamental? para a proteção social e políticas de emprego
• Estratégias de formalização para a promoção do trabalho digno
• Indicadores do mercado de trabalho e da proteção social para a conceção e avaliação das políticas de promoção do trabalho digno

Ao promover o diálogo e a cooperação, a academia contribuiu para reforçar os quadros políticos que promovem o trabalho digno e a justiça social nos países de língua portuguesa.