O Coletivo Gabi de Mulheres da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS) iniciou, no sábado (22), a formação “Curso Direitos das Mulheres: formação social e profissional.” A atividade ocorreu no auditório do Sindipolo, em Porto Alegre, e reuniu cerca de 30 mulheres, entre dirigentes de entidades filiadas à FTM-RS e trabalhadoras do chão de fábrica de diversas regiões do estado.
A formação é uma parceria da Federação com o Instituto de Formação e Pesquisa Integrar RS, entidade que vem executando cursos por meio do Programa Manuel Querino de Qualificação Social e Profissional (PMQ) do Ministério do Trabalho e Emprego.
A formação terá 100 horas, divididas em dois encontros mensais que acontecem até julho. Neste primeiro módulo, o objetivo e o cronograma do projeto foram apresentados. Entre os temas que serão tratados no programa estão: o que é ser uma sindicalista; luta das mulheres; conquistas de leis; caminhos da Penha; comunicação; como atuar numa mesa de negociação; como organizar o trabalho sindical no chão de fábrica; relações de gêneros enfrentamento de moral e sexual e o que é um Coletivo de Mulheres Trabalhadoras.
A psicóloga e integrante do Coletivo Feminino Plural e do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, Cristina Bruel, foi a primeira convidada e abordou a luta das mulheres e o feminismo ao longo das histórias. As chamadas “ondas do feminismo”, suas principais lutas e o contexto que aconteceram foram explicadas para as participantes. Um trecho do documentário "Repense o elogio" foi exibido para as mulheres.
A vice-presidente da FTM-RS, Eliane Morfan destacou a importância dessa iniciativa para formar e capacitar as trabalhadoras metalúrgicas a fim de potencializar a formação e qualificação social e profissional. “Ao longo dos encontros vamos criar oportunidades e capacitar as participantes, social e profissionalmente para a inserção no trabalho decente, assegurando os direitos sociais e trabalhistas”, conta a dirigente.
Além de Eliane, a diretora da FTM-RS e do Sindicato dos Metalurgicos da Grande Porto Alegre (STIMEPA), Taise Gonçalves Almeida, a educadora popular Lurdes Santin e a advogada Renata Jardim compõem a coordenação pedagógica da formação.