Logo após o Carnaval, as mulheres baianas retomam às ruas para celebrar o 8 de Março (Dia Internacional da Mulher), que será realizado em um sábado. Com o tema "Vivas, livres e sem medo - Mulheres pelo fim do feminici´dio, pelo direito a cidade e pelo bem viver!", o ato concentrara´ a's 14h, no Cristo, e sai em direção ao Farol da Barra.
Organizada por um coletivo de mulheres de diversas organizac¸o~es sociais, a manifestação conclama a sociedade para luta pela igualdade de ge^nero e contra a viole^ncia. "E´ fundamental que as mulheres sejam ouvidas e respeitadas em suas demandas", afirmam Flora Lassance [secretária da Mulher da CTB Bahia], Laina Crisostomo, Liliane e Natha´lia Gonc¸alves, integrantes da organizac¸a~o da marcha em Salvador. "Estamos marchando para reivindicar direitos ba´sicos e para mostrar que na~o estamos sozinhas", completam.
Para a presidenta da CTB Bahia, Rosa de Souza, o movimento sindical deve participar ativamente do ato. "Os problemas enfrentados pelas mulheres atingem, também, trabalhadoras de todas as categorias. O 8 de Março é uma data para envolver toda a sociedade nos debates, reflexões e ações para a construção de um mundo mais justo, igual e sem qualquer tipo de violência ou opressão de gênero", afirma.
Segundo a organização do 8M Bahia, a Marcha das Mulheres dá seque^ncia a' luta de va´rios movimentos sociais feministas pelo fim da viole^ncia de ge^nero. E chama as mulheres e todos os que se solidarizam com a causa para se juntar e reivindicar: o fim do feminici´dio e da viole^ncia contra as mulheres; o direito a' cidade, com acesso igualita´rio a espac¸os pu´blicos, transporte e servic¸os; e bem viver, com direito a' sau´de, educac¸a~o, trabalho decente, digno e renda.