A CNTA – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação, a CONTAC – Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e a UITA vão realizar, no próximo dia 11 de março o lançamento da “Campanha Nacional dos Trabalhadores da Alimentação – Redução da Jornada, Sem Redução de Salário e Fim da Escala 6×1”.
A transmissão do evento será feita pelo canal da Rádio Educadora de Limeira no YouTube
Na ocasião, irão participar diversos representantes da CNTA, CONTAC e UITA.
Além das lideranças sindicais, diversos especialistas irão abordar diversos assuntos que tem relação com o tema:
- Dr. Sandro Sardá – Procurador do MPT
- Victor Pagani – Diretor Técnico do DIEESE
- Dr. Roberto Ruiz – Médico do Trabalho – Coordenador do ObAgro
- Osenildo Antônio da Silva – Dirigente Sindical – STILASP
- Dra. Valdete Severo – Juíza do Trabalho no TRT da 4a Região
- Daiana Santos – Deputada Federal PCdoB/RS
Vale lembrar que a PEC pelo fim da escala 6×1 e pela redução da jornada de trabalho foi protocolada na Câmara com o número necessário de assinaturas dos parlamentares.
De acordo com Arthur Bueno, presidente da CNTA, a luta está só começando e a categoria da alimentação não pode ficar de fora desta luta.
“Somos 1,6 milhão de trabalhadores e, após muitas assembleias com a categoria pudemos sentir quais as perspectivas e necessidades e ficou claro que já passou da hora de reduzir a jornada de trabalho para pelo menos 40 horas”
Arthur cita o avanço da tecnologia, mecanização, automatização, como algumas das razões para que a redução de jornada, sem redução salarial, seja implantada no setor.
“Nossa ideia é fixar a redução da jornada no mínimo para 40 horas e onde houver possibilidade lutaremos pelas 36 horas”, acrescenta o sindicalista que diz ainda que “consultando a categoria fico evidente o anseio para que as folgas sejam aos sábados e domingos, pois assim é possível desfrutar de um momento de lazer ao lado da família”, explica.
O sindicalista diz ainda que o lançamento da campanha é apenas um primeiro passo e que em seguida vem o trabalho de mobilização das bases.
“Somos uma categoria protagonista na conjuntura do País, que tem muita força e mobilizados conseguiremos aumentar a pressão para que a PEC seja aprovada”, defende o dirigente sindical.