Após três dias de eleições, a chapa 2 CUTista “União dos Servidores e Renovação” saiu vitoriosa para comandar a diretoria do Sindserv Franca (Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Franca e Região), com 925 votos. A chapa 1 alcançou 630 votos.

O processo de votação foi realizado de 1º a 3 de abril e teve ampla participação da categoria, com 1563 votantes. “A campanha começou em maio do ano passado, com a organização da chapa e realização de visitas. Estivemos presentes nos locais de trabalho, o que ajudou bastante nessa vitória expressiva”, comenta o presidente que assumirá a direção em maio, Samuel Andrade Gomide.

A nova diretoria, composta por 43 sindicalistas, iniciará o mandato em 17 de maio deste ano e seguirá a gestão até 2029. De acordo com Samuel, o desafio principal será retomar a valorização da categoria, que sofre sem aumento de salário digno. 

“Nosso desafio é a união dos servidores, retomar a valorização e aproximação com o sindicato”, afirma Samuel. Na segunda-feira, 7, os servidores de Franca entraram em greve por um reajuste salarial de 9% e melhores benefícios - a administração municipal ofereceu 4,87%, o que cobriria apenas a inflação.

Outro ponto destacado pelo novo presidente é a participação efetiva do sindicato nas pautas gerais que afetam os servidores. “Não é uma atuação só a nível local, precisamos pensar em um olhar mais amplo da categoria e dos trabalhadores. Precisamos estar nas mobilizações de pautas como a isenção do imposto de renda e o fim da escala 6x1”, pontua.

O presidente da CUT, Raimundo Suzart, parabeniza os dirigentes eleitos na chapa CUTista, a direção, militantes e todos, por essa importante vitória. “O servidor é uma categoria essencial para a sociedade, já que ele está lá na ponta para fazer valer o funcionamento das políticas públicas. Ter uma direção alinhada aos valores CUTistas será fundamental para a conquista dos direitos desses trabalhadores”, reflete.  

“Para nós, a nova diretoria eleita representa uma reaproximação importante com a Central, que vai fortalecer a luta para os trabalhadores e trabalhadoras, especialmente em um momento de ascensão da privatização promovida pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Haverá muito enfrentamento, mas com uma direção fortalecida”, avalia Hélcio Marcelino, secretário de Organização e Política Sindical da CUT-SP.