Nesta quarta-feira (10), o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, esteve na sede do Sindipetro-BA, em Salvador, para uma reunião com dirigentes e lideranças do movimento sindical. O encontro teve como objetivo principal debater a conjuntura nacional e internacional, além de ouvir as demandas das entidades sobre os rumos das políticas públicas voltadas à classe trabalhadora.

O ministro destacou o compromisso do governo federal com a reconstrução do país, dando atenção especial às populações historicamente desassistidas:

“O presidente Lula tem um olhar diferente. Ele pensa na pessoa desamparada, que precisa de cuidado, de um Bolsa Família, de crédito para quem não tem, para o trabalhador doméstico, para o assalariado, para o pequeno comércio. E tudo isso de forma aguçada. Esse é o presidente que pensa tudo isso”, afirmou Luiz Marinho.

A reunião contou também com a presença do secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), Augusto Vasconcelos, que reforçou a importância da escuta ativa dos movimentos sociais e sindicais na construção das políticas públicas na Bahia.

Durante a atividade, os presidentes das centrais sindicais — CUT, CTB, Força Sindical e CSB — reforçaram a necessidade de avanços concretos na agenda trabalhista, com foco na revogação de medidas prejudiciais herdadas de governos anteriores, como a reforma trabalhista, previdenciária e a terceirização irrestrita. As lideranças também apontaram os desafios enfrentados pelo governo no Congresso e a necessidade de enfrentar o ataque constante das fake news, que tentam desestabilizar o governo e minar o Estado Democrático de Direito.

A presidenta da CUT Bahia, Leninha Valente, destacou a importância do diálogo direto com o Ministério do Trabalho, agendas mais positivas e a urgência de fortalecer os canais institucionais de escuta da classe trabalhadora:
“É fundamental que o governo continue abrindo espaços como esse, onde possamos apresentar nossas pautas de forma direta. A classe trabalhadora tem pressa. Precisamos avançar na revogação das reformas que retiraram direitos e na valorização do emprego com carteira, do salário digno e da negociação coletiva”, afirmou.

O encontro foi mais uma demonstração de que a reconstrução do Brasil passa pelo fortalecimento do trabalho decente, da democracia e da participação social. O movimento sindical segue unido na luta por um país mais justo e com direitos garantidos para todos e todas.