Notícia - Ato em frente à TV Globo denunciará conivência da mídia com genocídio na Palestina

Uma das grandes aliadas do sionismo israelense na missão de perpetuar a matança do povo palestino é a maneira como a imprensa mundial aborda o genocídio em jornais e emissoras de TV em todo o mundo.

Escondendo os crimes de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, e sua gangue sionista, ou tentando justificar os crimes baseando-se na guerra ao terror, é fato que a mídia em grande parte endossa o extermínio dos palestinos. 

Para denunciar a conivência dos meios de comunicação frente à morte de mais de 51 mil palestinos em Gaza e na Cisjordânia, a CSP-Conlutas estará presente no ato que será realizado em frente à sede da Rede Globo, em São Paulo.

A atividade faz parte de um chamado continental que abrigará mobilizações em toda América do Sul. No Brasil, a Frente Palestina São Paulo organizará o ato no sábado (26), a partir das 14h. 

“Precisamos deixar claro que não aceitaremos mais narrativas que desumanizam corpos árabes e justificam sua dor e seu martírio enquanto normalizam o discurso sionista e suas repetidas violações de direitos humanos e crimes de guerra”, afirma a Frente Palestina, em comunicado nas redes sociais.

A entidade que abriga ativistas em prol da causa palestina afirma ainda que as mídias e jornalistas que se silenciam ou até mesmo fortalecem a narrativa israelense têm “sangue palestino nas mãos e são cúmplices na continuidade do genocídio”. 

Além do fim imediato e permanente do genocídio em Gaza, os manifestantes também vão exigir o rompimento de todas as relações do governo Lula com o regime assassino de Israel e o embargo do envio de petróleo e armas dos diversos países cúmplices neste crime.

 

Novo massacre em escola

Na madrugada desta quarta-feira (23), o exército de Israel cometeu um novo massacre em uma escola, no norte de Gaza, que servia de abrigo para dezenas de famílias. O bombardeio matou ao menos 10 pessoas, incluindo uma criança.

Os corpos foram carbonizados pelo armamento sionista enquanto ainda dormiam em suas tendas. O local recebia exclusivamente famílias desabrigadas devido aos ataques sionistas que já duram 18 meses. 

“Estávamos dormindo quando, de repente, vimos uma luz como a luz do Dia do Juízo Final. Havia fogo por toda parte. Agarrei minhas filhas e corri. Elas estavam feridas, e o pai delas estava no banheiro. As meninas gritavam por ele, e nos perdemos”, disse Bisan al-Kafarneh, uma palestina deslocada de Beit Hanoon que buscava abrigo dentro da escola, à emissora Al Jazeera.

 

1º de Maio

O apoio à causa palestina será uma das principais bandeiras de luta no ato de 1º de Maio, Dia Internacional de Luta do Trabalhador, organizado pela CSP-Conlutas, em São Paulo, em frente ao MASP, na Av. Paulista.

Assim como ocorreu em 2024, é fundamental que a classe trabalhadora internacional fortaleça a causa dos palestinos, enfrentando os imperialismos internacionais e as teorias supremacistas como o sionismo. 


Fonte:  CSP-Conlutas - 23/04/2025


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