Nesta quarta-feira, servidores públicos estaduais do Pará tomaram as ruas em um ato de protesto e marcha, exigindo reajustes salariais, melhores condições de trabalho e a revisão das remunerações. O movimento, organizado por diversas categorias de servidores, busca chamar a atenção do governo estadual para a falta de resposta às pautas apresentadas pelos sindicatos, especialmente em um mês crucial para as negociações salariais.

“Abril vai se findando e o governo do Pará não respondeu a pauta de reivindicações apresentada pelos sindicatos das diversas categorias de servidores públicos estaduais. Sendo nosso mês de data base, fomos às ruas pressionar o governador Helder para reajustar os salários, o ticket alimentação, o realinhamento do salário base ao salário mínimo atual. Uma ampla maioria dos servidores recebem no salário base 1.320,00, o que é inadmissível. Esperamos audiência na próxima semana para garantir as negociações”, afirmou Cléber Rezende, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Pará.

O movimento ressalta a insatisfação com os baixos salários, com a maioria dos servidores recebendo abaixo do valor do salário mínimo vigente, o que agrava as condições de trabalho e compromete a qualidade dos serviços prestados à população. A manifestação também destacou a necessidade de um reajuste no ticket alimentação, que tem sido insuficiente diante da alta no custo de vida.

Os sindicatos das diferentes categorias, como professores, policiais, trabalhadores da saúde, entre outros, uniram forças para pressionar o governo estadual a atender as demandas da classe. A expectativa agora é que o governo marque uma audiência na próxima semana para iniciar as negociações e discutir possíveis soluções para os problemas enfrentados pelos servidores públicos do Pará.

A mobilização evidencia o crescente descontentamento entre os servidores estaduais, que cobram uma resposta urgente e justa por parte das autoridades, a fim de garantir uma remuneração condizente com o trabalho desempenhado e a manutenção de direitos básicos.