Os rodoviários de Rio Grande (RS) entraram em greve na manhã desta segunda-feira (12), conforme aprovado em assembleia realizada Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Rio Grande na quarta-feira (7) da semana passada.

O movimento parou 100% da frota na cidade e foi iniciado nesta segunda respeitando as 48 horas de aviso prévio previsto em lei. A Fetrarod (Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Sul) e a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) estão no local dando suporte à greve.

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As principais demandas dos trabalhadores estão a implementação de plano de saúde – que tinham desde os 90 e foi cortado recentemente, um bônus de acúmulo de funções aos motoristas que também fazem o trabalho de cobradores no valor de três passagens por dia, além de um reajuste salarial de 10%, com base no INPC e na recuperação das perdas acumuladas de 2020 a 2025.

O presidente do sindicato, Fábio Machado, contou que já houve uma reunião de mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) com a entidade patronal e a empresa, mas não houve qualquer avanço.

“Tivemos ausência de diálogo para que pudéssemos avançar. Até o momento não fomos procurados pelo sindicato patronal, nem pela empresa e nem pelo município para formalizar uma proposta”, afirmou.

Na noite de domingo (11), o Prefeitura, por meio da Procuradoria-Geral, entrou com um pedido de tutela antecipada, que foi negado pelo desembargador de plantão. Segundo Machado, já houve duas decisões do TRT pela legalidade da greve.

Ainda nesta segunda será realizada uma audiência de conciliação no TRT. Após a reunião, o sindicato definirá os próximos passos da greve, como se uma parte da frota voltará a operar.

Com informações de O Litorâneo e Correio do Povo
Foto: reprodução/Instagram/O Litorâneo