No próximo 21 de maio o Sindicato dos Metroviários de São Paulo inaugurará sua nova sede e neste mesmo dia uma importante assembleia que pode deflagrar greve na categoria.
A nova sede é motivo de luta e resistência após o governo estadual, na época tinha como governador João Doria, em 2021 tomou a antiga sede dos metroviários que ficava na rua Serra do Japi, no Tatuapé com o objetivo de atender as especulações imobiliárias da região e ao mesmo tempo enfraquecer o trabalho do sindicato.
Com a perseverança e resistência conseguiram um novo local que agora fica na rua Padre Adelino, 700, no Belém.
Desde 2023 o sindicato já estava neste novo local, mas para a categoria ainda faltava um espaço amplo para utilização dos trabalhadores como era na antiga sede.
O sindicato conseguiu essa nova sede com os recursos com um fundo criado a partir da reintegração dos metroviários demitidos na greve de 2014. Os demitidos desta greve foram bancados pela categoria, a partir do aumento de 0,3% da mensalidade sindical. Depois que todos eles foram reintegrados, como receberam as verbas rescisórias, devolveram todo o dinheiro que receberam no período em que estavam demitidos para o Sindicato. Foi criado um fundo com o qual foi possível comprar um novo espaço. A ampliação do espaço também foi possível como fruto da luta coletiva, pois foi resultado da contribuição que uma parte dos trabalhadores metroviários fez após terem sido ressarcidos pelo Metrô sobre o seu adicional de periculosidade.
A luta coletiva venceu mais uma vez.