Notícia - Nova Central defende justiça social na transição energética no 5º Congresso da CSA

Nesta última terça-feira (13), a Nova Central Sindical de Trabalhadores foi representada por seu diretor de Relações Internacionais, Denilson Pestana, e pela diretora nacional para Assuntos da Mulher, Sonia Zerino, em um dos mais importantes encontros sindicais das Américas: o 5º Congresso da Central Sindical das Américas (CSA). O evento reúne 49 centrais sindicais e mais de 350 sindicalistas de diversos países do continente — América do Sul e Caribe — em Punta Cana.

O evento vai além de um espaço de debate — é um verdadeiro chamado à ação sindical. Em um cenário internacional marcado por desafios crescentes aos direitos trabalhistas, com modelos de gestão precarizantes e governos que tentam enfraquecer o movimento sindical, o 5º Congresso da CSA se torna um espaço essencial de resistência, solidariedade e articulação política. Com o tema "Democracia e Integração na América Latina e Caribe: desafios e prioridades do movimento sindical frente às mudanças demográficas, tecnológicas e climáticas", o encontro reafirma o compromisso das centrais com a defesa da classe trabalhadora no continente.

A NCST reafirma, mais uma vez, seu compromisso com a luta coletiva e com o fortalecimento do movimento sindical em toda a América Latina e no Caribe.

A plenária também serviu como palco para denúncias relevantes sobre a repressão à organização sindical em diversos países da região. Relatos apontaram que praticamente todas as nações das Américas vêm enfrentando ofensivas contra o movimento sindical.

O encontro evidenciou que, agora mais do que nunca, é essencial fortalecer a unidade internacional, a firmeza política e a solidariedade entre os trabalhadores para enfrentar os desafios do cenário atual. A NCST reiterou seu compromisso em seguir atuando na defesa dos direitos, da democracia e do protagonismo sindical na construção de uma sociedade mais justa.

O Congresso, além de eleger a nova direção da entidade, tem como objetivo central a articulação de estratégias de luta e a preparação dos trabalhadores das Américas para os desafios dos próximos quatro anos — com destaque para a crise climática global.

Trabalhadores do hemisfério sul, especialmente da América Latina, estão entre os mais impactados por essa crise e pelas propostas de transição energética moldadas pelos interesses dos países ricos do norte global. Enquanto essas nações impõem metas de descarbonização, os países do sul enfrentam os custos sociais e econômicos, como a perda ou precarização de empregos e a intensificação da exploração dos recursos naturais.


Fonte:  NCST - 16/05/2025

 

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