Trabalhadores de 13 plantas da TK Elevadores em todo o país aprovaram de forma conjunta um acordo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os metalúrgicos e metalúrgicas em Porto Alegre, Pelotas, Passo Fundo e Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul); Belo Horizonte e Juiz de Fora (Minas Gerais); Campo Grande (Mato Grosso do Sul); Vitória (Espírito Santo); Recife (Pernambuco); Natal (Rio Grande do Norte); Fortaleza (Ceará); Niterói (Rio de Janeiro); e Manaus (Amazonas); terão condições de valores e benefícios iguais em cada local, evitando assim disparidades nos benefícios.
A negociação ocorreu com a participação dos sindicatos de cada base, mas seguindo uma orientação em nível nacional. Acordos de âmbito nacional fazem parte da política da CNM/CUT em busca de um Contrato Coletivo Nacional, que defina padrões mínimos de direitos para a categoria metalúrgica em todo o país.
Para Taise Gonçalves, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre e vice-presidenta do Comitê Mundial de Trabalhadores da TK Elevadores, os acordos firmados nas diversas plantas da empresa refletem a organização e a força dos metalúrgicos em nível nacional.
“Estamos satisfeitos com o resultado conquistado e seguiremos firmes na luta por melhores condições e valorização para todos os trabalhadores da TKE”, destacou a sindicalista.
A dirigente esteve na negociação da unidade da TKE em Guaíba, que faz parte da base metalúrgica em Porto Alegre. “Conseguimos manter a base do acordo coletivo, garantindo previsibilidade e segurança, e ainda avançamos na valorização dos valores pagos, especialmente na parte variável, que chegou a 56,85%. A preservação do acordo coletivo é uma prioridade para o nosso sindicato, pois é isso que garante estabilidade e respeito aos direitos dos trabalhadores”, afirmou Taíse.
Na avaliação de Esdras Vitorino da Silva, diretor de base do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, que atende a base em Recife, o acordo em âmbito nacional evita problemas na mesa de negociação com os patrões, deixando os direitos iguais com todas as bases.
“Quando a gente faz um acordo nacional, nós temos a unificação nessa empresa, das negociações, já que antes acontecia dela fechar em uma unidade de uma forma e fechava em outra unidade de outra forma, alegando, por exemplo, que o custo de vida de tal região é maior do que o outro, e assim conseguia fechar vários acordos diferentes,. Com um acordo nacional a gente quebra essa prática da empresa e unifica todas as unidades no Brasil, deixando da mesma forma, com os mesmos valores e com o mesmo benefícios”, disse Esdras.
Em Belo Horizonte, o acordo foi aprovado por unanimidade entre os trabalhadores na planta local, como informa Heraldo Silva Ferreira, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte e Contagem.
“Tivemos essa aprovação unânime em assembleia e já assinamos o acordo aqui, todo o processo foi finalizado com sucesso”, afirmou o dirigente.